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segunda-feira, 4 de setembro de 2017

"Transtorno bipolar pode ter semana especial para conscientização"

Distúrbio afeta cerca de 1% da população mundial. Diagnóstico e tratamento ainda são pouco difundidos. A falta de informação sobre as doenças e transtornos mentais é um problema social que acaba dificultando ainda mais o diagnóstico e o tratamento das pessoas atingidas e também o amparo aos familiares e amigos dos pacientes. Uma das alternativas que pode ajudar a difundir informações e assim aumentar o acesso a tratamentos é o trabalho psicoeducacional. Neste sentido, foi apresentado na Assembleia Legislativa de Mato Grosso (ALMT) um projeto de lei para a instituição de uma semana voltada para a conscientização sobre o Transtorno Afetivo Bipolar (TAB). A proposta tem como objetivo levar a conhecimento público os sintomas e tratamentos para este tipo de distúrbio. De acordo com a Associação Brasileira de Psiquiatria (ABP), a estimativa é que de 0,6% a 1% da população tenha o transtorno. A iniciativa é bem avaliada por profissionais e também por pacientes, como é o caso da dona de casa Rosely Mendes, 53. Ela está em tratamento há 10 anos, mas sua primeira crise aconteceu há quase 20 anos. Na época, ela precisou buscar ajuda em outra cidade pela dificuldade de conseguir um diagnóstico preciso. Depois da primeira crise, dona Rosely passou quase dez anos sem que a doença se manifestasse. Com o retorno do problema, ela buscou ajuda e desde então faz acompanhamento com médico psiquiatra e terapia no Centro de Atendimento Psicossocial (CAPS). “Minha família me apoia e eu não deixo de me cuidar, de tomar os remédios, faço minha parte. Na terapia que participo, no centro de atendimento psicossocial, faço manuais, artesanato e vendemos os produtos para conseguir recursos adquirir materiais para o centro”. Segundo dona Rosely, o suporte da família, assim como o tratamento,é indispensável para evitar o TAB ou acelerar a recuperação em caso de crise. Ela conta que alguns conhecidos que também frequentam o centro, quando não realizam o tratamento ou não têm apoio em casa, têm mais dificuldades para recuperar. “Eu vejo que muitas pessoas não procuram ajuda, não fazem o tratamento e precisam até de internação”. O psicólogo Gerson Fabrício explica que o Transtorno Afetivo Bipolar nem sempre tem o diagnóstico correto porque é facilmente confundido com depressão. “O transtorno se caracteriza por deixar a pessoas em dois estados diferentes de comportamento, o estado de mania, estado de depressão. Por isso é necessário procurar profissionais para que o tratamento seja feito de forma adequada”. De acordo com o psicólogo, o mais recomendo é tratamento interdisciplinar, com medicamento e terapias, e o apoio da família. O projeto - Para o psicólogo Gerson Fabrício, a proposta do Projeto de Lei 412/2017 é muito importante porque pode auxiliar a desmistificar esse distúrbio. “A ideia de poder falar sobre isso, de como ocorre é mais uma ferramenta para esclarecer a sociedade e auxiliar no diagnóstico e tratamento. Toda iniciativa para trazer educação ajuda a acabar com preconceito e tabus com relação a doenças mentais”. O PL 412/2017 foi apresentado pelo deputado estadual José Domingos Fraga (PSD) no dia 16 de agosto e ficou em pauta, ou seja, à disposição para contribuições até o último dia 29. Agora ele aguarda despacho da consultoria técnica, e deverá ser analisado pela Comissão de Saúde e, se aprovado, segue para primeira votação em plenário. Com aprovação, o texto vai para Comissão de Constituição, Justiça e Redação (CCJR) e depois para a segunda apreciação dos deputados.

A tramitação pode ser acompanhar por aqui.

Por LAÍS COSTA MARQUES / Secretaria de Comunicação
(Foto: André Romeu/ALMT)

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