A palavra de ordem é “Eleição sem Lula é fraude”. Os ataques à classe trabalhadora não param. Para traçar novas ações em defesa dos direitos sócias e da democracia, a Frente Brasil Popular unificada com os partidos de esquerda, centrais sindicais, sindicatos, entidades estudantis e várias organizações sociais realizaram a Plenária Estadual em Defesa da Justiça, da Democracia e do Direito de Lula ser candidato, neste sábado, 13 de janeiro, na Sede da CUT MT. Durante as discussões, também foi apontada toda a agenda neoliberal de ataques que o golpista Michel Temer está tentando enfiar goela abaixo da classe trabalhadora. Os ataques atingem os trabalhadores do campo e da cidade, do setor público e privado. Portanto, para revogar a reforma trabalhista, barrar a continuidade do golpe e restabelecer a democracia significa, neste momento, reafirmar o Direito de Lula ser candidato à presidente e a palavra de ordem é “Eleição sem Lula é fraude”. A Plenária aprovou a constituição do Comitê Estadual Popular de MT cuja tarefa será de orientar a constituição de comitês municipais, por bairro, entidades e segmentos, a exemplo dos jovens que durante a plenária leram a Carta de lançamento do Comitê da Juventude em Defesa da Democracia e Pelo Direito do Lula ser candidato.
Dia 24
Também definiu que será organizado Ato no Dia 24 em Cuiabá. A manifestação será a partir das 6h, em frente à sede da Justiça Federal do Mato Grosso (TRF1), situada na Avenida Historiador Rubens de Mendonça (CPA). Além disso, foi recomendado também realizar Atos nos municípios do interior do Estado onde houver Varas Federais: Cáceres, Sinop, Juína, Barra do Garças, Rondonópolis e Diamantino. No dia 24 de janeiro, o ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT) será julgado em segunda instância pelos desembargadores da 8ª turma do TRF4 (Tribunal Regional Federal da 4ª Região). Eles vão analisar o caso do tríplex do Guarujá (SP), processo em que o ex-presidente foi condenado pelo juiz Sergio Moro, responsável pelas decisões da operação Lava Jato em primeira instância no Paraná, a nove anos e meio de prisão pelos crimes de corrupção passiva e lavagem de dinheiro. O ex-presidente foi acusado pelo Ministério Público de receber o apartamento em um prédio no litoral paulista em contrapartida por beneficiar a empreiteira OAS em contratos irregulares com a Petrobras.
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