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segunda-feira, 18 de fevereiro de 2019

"Segunda vice-presidente do Crea-MT marca presença em Seminário sobre Erradicação do Trabalho Escravo"

“O ensino muda o homem e faz com que ele transforme a sociedade. Se o governo investir em educação para todos, as pessoas irão perceber que têm seus direitos individuais e sociais garantidos, além de o Estado ter a obrigação de garantir escolas para seus filhos, saúde, transporte, higiene básica. Dessa forma as pessoas não aceitarão mais serem submetidas a condições degradantes de trabalho, ou seja, passarão até mesmo a observar mais atentamente às condições “suspeitas” do trabalho que lhes é oferecido. E é dessa forma que os Poderes têm que unir forças para combater esse mal”, detalhou a 2° vice-presidente do Conselho Regional de Engenharia e Agronomia de Mato Grosso (Crea-MT), Marciane Prevedello Curvo, ao representar o Conselho no Seminário ‘Novo Caminho para a Erradicação do Trabalho Escravo’ realizado dias 06, 07 e 08 de fevereiro, em Cuiabá.
O evento foi organizado pelo projeto ‘Ação Integrada’, composto pelo Ministério Público do Trabalho em Mato Grosso (MPT-MT), Ministério da Economia e Universidade Federal de Mato Grosso (UFMT).
O procurador do MPT Bruno Choairy, participou da cerimônia de abertura e parabenizou a organização. Choairy também pontuou sobre a importância do projeto ‘Ação Integrada’. “O MPT atua na responsabilização civil-trabalhista daqueles flagrados no cometimento do crime de reduzir alguém à condição de analogia à escravidão. Mas para atingir o cerne do problema é necessário se antecipar, tomar medidas para que não ocorram mais casos de trabalho escravo, e daí a ideia do projeto do ‘Ação Integrada'”.
Na sequência, o superintendente Regional do Trabalho de Mato Grosso, Amarildo Borges de Oliveira, observou que o seminário coroa um período bem-sucedido de muitos esforços. “O projeto já envolveu diversas entidades, parcerias, e trouxe o tema do trabalho escravo para um patamar de discussão dentro do estado de Mato Grosso que vai além da questão da repressão. Acho que esse é um grande fator”, afirmou. Juntamente com o auditor fiscal do Trabalho e delegado do Sindicato Nacional dos Auditores-Fiscais do Trabalho em Mato Grosso (DSMT/Sinait), Valdiney Arruda, ele apresentou os resultados do projeto, metodologia e falou sobre o surgimento da iniciativa.
O secretário de Segurança Pública de Mato Grosso, Alexandre Bustamante, lembrou que a erradicação do trabalho deve superar os ciclos políticos de alternância de poder, e garantiu que a orientação é dar continuidade ao trabalho de enfrentamento no estado. “O combate ao trabalho escravo deve ser uma política de estado, não de governo. Não é uma política de opção, mas de necessidade. O bom empresário, o bom fazendeiro, e nós sabemos que há muitos por aí, não utilizam a mão de obra análoga à de escravo…Os poucos que utilizam nós temos que combater, e a determinação da atual gestão do estado é de continuar nessa política de enfrentamento tanto na repressão e quanto prevenção”.
Representando a Comissão Estadual para Erradicação do Trabalho Escravo (Coetrae-MT), Inácio Werner, lembrou que o momento é de mobilização e fortalecimento da rede de combate à exploração de mão de obra análoga à de escravo. “É um importante momento que a sociedade brasileira está vivendo em que os direitos estão sendo perdidos, a cada esquina, a cada momento ou a cada canetada que se dá, e o nosso desafio é permanecer na luta. Uma luta que não começou agora, uma luta em conjunto com a sociedade civil, com pessoas que se envolvem concretamente nessa missão de acabar com o trabalho escravo e lutar pelos nossos direitos”.
A professora doutora Carla Reita, coordenadora do evento, salientou em sua fala que, na atual fase do projeto Ação Integrada, sua contribuição será para o aprofundamento científico do tema. “A universidade é parceira do projeto desde o surgimento, e sempre esteve presente na sua execução, mas pouco se aproveitou cientificamente, então queremos produzir ciência também com o projeto ‘Ação Integrada'”, revelou.
Cristina Cavaleiro

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