A fala vai ao encontro do discurso do ministro, que palestrou sobre Os Impactos da Lei Anticorrupção nas Contratações Públicas e a Responsabilização dos Agentes Públicos nas Esferas Administrativa, Controladora e Judicial segundo a nova Lei 13.655/2018. Ele explica que a norma foi criada em 2013, antes da operação Lava-Jato, e que seus efeitos podem ser observados a médio prazo.
“É uma lei dura, que prevê sansões graves às empresas e o objetivo é punir às empresas e não as pessoas físicas. Também foi a partir disso que a ideia de acordo de leniência, que deu efeitos extraordinários no âmbito penal. Assim, pessoas físicas e jurídicas trazem informações para melhorar a investigação e claro ganham uma leniência nas sanções que seriam aplicadas a elas”, afirma.
Segundo ele, o efeito final não é apenas a punição, mas a criação de um sistema de integridade nas empresas privadas no seu relacionamento com o Estado. Ou seja, que se desenvolvam sistemas de compliance, regras éticas de conduta, controles internos e possiblidades de autorias independentes, para evitar que os empreendimentos possam pressionar a administração pública para prática de corrupção.
O Congresso é realizado pela Academia de Treinamento e Ensino Avançado (Atrea), e reuniu cerca de 400 pessoas nesta manhã, no Centro de Eventos do Pantanal. As palestras e oficinas, segundo a organização, são ministradas por aqueles que estão no topo da cadeia das compras públicas. A programação se estende até a quarta-feira (18) e oferece ainda talk show, painéis e workshops. Os temas e horários podem ser conferidos por meio do link: http://congresso.atrea.com.br/
Da Assessoria/Caminho Político
Nenhum comentário:
Postar um comentário