| Wilder Morais (E) toma posse no Senado em rápida cerimônia conduzida por Ciro Nogueira: sucessor de Demóstenes terá seis anos e meio de mandato |
Wilder Morais (DEM-GO) assinou o termo de posse e fez o juramento previsto no Regimento Interno:
Prometo guardar a Constituição federal e as leis do país, desempenhar fiel e lealmente o mandato de senador que o povo me conferiu e sustentar a união, a integridade e a independência do Brasil.
A posse de Wilder surpreendeu os próprios senadores.
Ele telefonou horas antes para os integrantes da Mesa do Senado comunicando que estava em Brasília e que desejava tomar posse.
O 4º secretário, Ciro Nogueira (PP-PI), conduziu a rápida cerimônia de posse.
Assistiram ao juramento Roberto Requião (PMDB-PR), Mozarildo Cavalcanti (PTB-RR) e Ana Amélia (PP-RS).
Encerrada a cerimônia, o novo senador, que terá seis anos e meio de mandato, retirou-se da Casa.
Aos 44 anos, ele é empresário — dono da construtora Orca. Declarou à Justiça Eleitoral bens no valor de R$ 14,4 milhões.
O novo senador vinha exercendo o cargo de secretário de Infraestrutura na gestão de Marconi Perillo (PSDB) no governo de Goiás. Na função, Wilder Morais cuidou dos setores de energia e transporte. Seu foco era a recuperação de rodovias, o aumento da capacidade dos aeroportos e a solução para o problema financeiro da Companhia Energética de Goiás (Celg).
CassaçãoDemóstenes Torres teve o mandato cassado pelo Plenário do Senado na quarta-feira passada. Ele está inelegível até 2027.
O processo que levou à cassação de Demóstenes teve origem em uma representação levada ao Conselho de Ética do Senado pelo PSOL. O ex-senador era acusado de defender os interesses do contraventor Carlinhos Cachoeira no Senado e de mentir no Plenário — em março, discursando na tribuna, ele afirmou ter apenas relação de amizade com Cachoeira e desconhecer suas atividades ilegais.
Jornal do Senado
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