Assembleia Legislativa do Estado de Mato Grosso

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segunda-feira, 16 de julho de 2012

"Suplente de Demóstenes, Wilder Morais toma posse "

Na sexta-feira, novo senador avisou que estava em Brasília e horas mais tarde fez o juramento no Plenário; ele, que é empresário e filiado ao DEM, terá seis anos e meio de mandato.


O primeiro suplente do senador cassado Demóstenes Torres tomou posse no Plenário do Senado na sexta-feira.

Wilder Morais (DEM-GO) assinou o termo de posse e fez o juramento previsto no Regimento Interno:
 Prometo guardar a Constituição federal e as leis do país, desempenhar fiel e lealmente o mandato de senador que o povo me conferiu e sustentar a união, a integridade e a independência do Brasil.
A posse de Wilder surpreendeu os próprios senadores.

Ele telefonou horas antes para os integrantes da Mesa do Senado comunicando que estava em Brasília e que desejava tomar posse.

O 4º secretário, Ciro Nogueira (PP-PI), conduziu a rápida cerimônia de posse.
Assistiram ao juramento Roberto Requião (PMDB-PR), Mozarildo Cavalcanti (PTB-RR) e Ana Amélia (PP-RS).

Encerrada a cerimônia, o novo senador, que terá seis anos e meio de mandato, retirou-se da Casa.
Aos 44 anos, ele é empresário — dono da construtora Orca. Declarou à Justiça Eleitoral bens no valor de R$ 14,4 milhões.

O novo senador vinha exercendo o cargo de secretário de ­Infraestrutura na gestão de Marconi Perillo (PSDB) no governo de Goiás. Na função, Wilder Morais cuidou dos setores de energia e transporte. Seu foco era a recuperação de rodovias, o aumento da capacidade dos aeroportos e a solução para o problema financeiro da Companhia Energética de Goiás (Celg).
Cassação
Demóstenes Torres teve o mandato cassado pelo Plenário do Senado na ­quarta-feira passada. Ele está ­inelegível até 2027.


O processo que levou à cassação de Demóstenes teve origem em uma representação levada ao Conselho de Ética do Senado pelo PSOL. O ex-senador era acusado de defender os interesses do contraventor Carlinhos Cachoeira no Senado e de mentir no Plenário — em março, discursando na tribuna, ele afirmou ter apenas relação de amizade com Cachoeira e desconhecer suas atividades ilegais.

Jornal do Senado

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