"Demanda habitacional em MT"
O governador Silval Barbosa tem nas suas metas de
governo a provisão de habitação, principalmente, para a população de
baixa renda.
A urbanização acelerada e desordenada das cidades em todo o Brasil,
resultando na impactante mudança da sociedade, teve três fatores
causadores da concentração urbana e do aumento de domicílios: a
emigração da área rural para as cidades, o envelhecimento da população e
as modificações da estrutura familiar.
O fenômeno do aumento da
população urbana, ultrapassando a rural, ocorreu na metade da década de
60. No ano de 2000, passou a representar mais de 80% do total da
população do país. Pelos dados do IBGE, no período entre 1970 e 2010,
como reflexo dessas mudanças sociais, a população brasileira cresceu
104,78%, enquanto os domicílios particulares permanente ocupados
cresceram 220,68%.
Atualmente, no Brasil há um déficit
habitacional básico de 5,8 milhões de moradias, estimado pelo PNAD de
1999. Houve uma revisão dos cálculos, utilizando-se dados mais precisos
pelo Censo Demográfico do IBGE de 2000, esse déficit passou para um
total de 7,2 milhões de moradias em todo o território nacional.
No
Plano Estadual de Habitação de Interesse Social, elaborado pela
Secretaria das Cidades, segundo o IBGE (2010), levantou-se que Mato
Grosso possui 1.093.774 domicílios. O déficit quantitativo no estado
está estimado em 153.484 moradias, para a população de faixa média anual
de renda familiar de zero a 6 salários mínimos. Esse déficit, ou falta
de moradias, representa 14,03% do total de domicílios mato-grossenses.
Conforme
dados de 2010 do Cadastro Único do governo federal (CadÚnico), o
déficit habitacional urbano, por faixa de renda média familiar mensal,
em Mato Grosso, está em quase 137 mil moradias para faixa de até 3
salários mínimos. Isso representa 89,2% do total do déficit habitacional
urbano para a população de baixa renda. Esse percentual de déficit
habitacional é semelhante ao estimado na região do Centro-Oeste (88,4%) e
do Brasil (89,4%).
Ainda pelo CadÚnico de 2010, nas outras
faixas de renda média mensal das famílias mato-grossenses foram
estimados: de 3 a 5 salários mínimos o déficit é de 9 mil moradias (6%) e
de 5 a 10 chega a mais de 5 mil moradias (4%) . Com renda de mais de
dez salários mínimos, o déficit vai para quase 2 mil moradias(1%).
Todos
esses dados são referentes a déficites quantitativos de moradias. Se
levarmos em conta as moradias em condições precárias da estrutura e de
saneamento, regularização fundiária, coabitação familiar (classificação
para a dificuldade de compra de terra ou propriedade), ônus excessivo
das famílias com aluguel e adensamento excessivo nos domicílios
alugados, os números das necessidades habitacionais em Mato Grosso são
ampliados em mais de 5 vezes.
Assim, do número do déficit
habitacional quantitativo, em Mato Grosso, estimado em 153.484 moradias,
se consideramos as condições habitacionais inadequadas e situações das
famílias, pelo déficit habitacional qualitativo passa para 788.581
moradias.
Representando um aspecto fundamental das políticas
públicas de combate à pobreza, o governador Silval Barbosa tem nas suas
metas de governo a provisão de habitação, principalmente, para a
população de baixa renda. Com parcerias junto ao governo federal, em
convênios com diversos programas, o governo do Estado, por meio da
Secretaria de Cidades, vem articulando e investindo nos programas que
permitam o acesso não somente à moradia, mas também a serviços sociais
mínimos, como de infraestrutura adequada, saneamento básico,
acessibilidade, iluminação, entre outros.
Para o direcionamento
da oferta qualitativa, entre 2000 e 2010, os investimentos distribuídos
em todo o Estado chegaram a mais de 500 milhões de reais. No período
entre 2011 e 2012, o governador Silval Barbosa já entregou um total de
11.313 moradias, em todo o Estado. A meta do governo Estadual é entregar
44 mil casas até 2014, com expectativas de superar essa meta e entregar
50 mil moradias nesse período.
O Plano Estadual de Habitação de
Interesse Social está sendo discutido junto à sociedade, e em contínuo
levantamento das demandas, com audiências públicas e sendo analisado na
Assembléia Legislativa. No planejamento para a construção de moradias e
obras de infraestrutura nos municípios, dentre os critérios
diagnosticados como prioridade estão atender a demanda habitacional nas
regiões metropolitanas, nas áreas de fronteira e nas cidades em expansão
econômica.
*José Lacerda é secretário-chefe da Casa Civil do Governo de Mato Grosso
A urbanização acelerada e desordenada das cidades em todo o Brasil,
resultando na impactante mudança da sociedade, teve três fatores
causadores da concentração urbana e do aumento de domicílios: a
emigração da área rural para as cidades, o envelhecimento da população e
as modificações da estrutura familiar.
O fenômeno do aumento da
população urbana, ultrapassando a rural, ocorreu na metade da década de
60. No ano de 2000, passou a representar mais de 80% do total da
população do país. Pelos dados do IBGE, no período entre 1970 e 2010,
como reflexo dessas mudanças sociais, a população brasileira cresceu
104,78%, enquanto os domicílios particulares permanente ocupados
cresceram 220,68%.
Atualmente, no Brasil há um déficit
habitacional básico de 5,8 milhões de moradias, estimado pelo PNAD de
1999. Houve uma revisão dos cálculos, utilizando-se dados mais precisos
pelo Censo Demográfico do IBGE de 2000, esse déficit passou para um
total de 7,2 milhões de moradias em todo o território nacional.
No
Plano Estadual de Habitação de Interesse Social, elaborado pela
Secretaria das Cidades, segundo o IBGE (2010), levantou-se que Mato
Grosso possui 1.093.774 domicílios. O déficit quantitativo no estado
está estimado em 153.484 moradias, para a população de faixa média anual
de renda familiar de zero a 6 salários mínimos. Esse déficit, ou falta
de moradias, representa 14,03% do total de domicílios mato-grossenses.
Conforme
dados de 2010 do Cadastro Único do governo federal (CadÚnico), o
déficit habitacional urbano, por faixa de renda média familiar mensal,
em Mato Grosso, está em quase 137 mil moradias para faixa de até 3
salários mínimos. Isso representa 89,2% do total do déficit habitacional
urbano para a população de baixa renda. Esse percentual de déficit
habitacional é semelhante ao estimado na região do Centro-Oeste (88,4%) e
do Brasil (89,4%).
Ainda pelo CadÚnico de 2010, nas outras
faixas de renda média mensal das famílias mato-grossenses foram
estimados: de 3 a 5 salários mínimos o déficit é de 9 mil moradias (6%) e
de 5 a 10 chega a mais de 5 mil moradias (4%) . Com renda de mais de
dez salários mínimos, o déficit vai para quase 2 mil moradias(1%).
Todos
esses dados são referentes a déficites quantitativos de moradias. Se
levarmos em conta as moradias em condições precárias da estrutura e de
saneamento, regularização fundiária, coabitação familiar (classificação
para a dificuldade de compra de terra ou propriedade), ônus excessivo
das famílias com aluguel e adensamento excessivo nos domicílios
alugados, os números das necessidades habitacionais em Mato Grosso são
ampliados em mais de 5 vezes.
Assim, do número do déficit
habitacional quantitativo, em Mato Grosso, estimado em 153.484 moradias,
se consideramos as condições habitacionais inadequadas e situações das
famílias, pelo déficit habitacional qualitativo passa para 788.581
moradias.
Representando um aspecto fundamental das políticas
públicas de combate à pobreza, o governador Silval Barbosa tem nas suas
metas de governo a provisão de habitação, principalmente, para a
população de baixa renda.
Com parcerias junto ao governo federal, em
convênios com diversos programas, o governo do Estado, por meio da
Secretaria de Cidades, vem articulando e investindo nos programas que
permitam o acesso não somente à moradia, mas também a serviços sociais
mínimos, como de infraestrutura adequada, saneamento básico,
acessibilidade, iluminação, entre outros.
Para o direcionamento
da oferta qualitativa, entre 2000 e 2010, os investimentos distribuídos
em todo o Estado chegaram a mais de 500 milhões de reais. No período
entre 2011 e 2012, o governador Silval Barbosa já entregou um total de
11.313 moradias, em todo o Estado. A meta do governo Estadual é entregar
44 mil casas até 2014, com expectativas de superar essa meta e entregar
50 mil moradias nesse período.
O Plano Estadual de Habitação de
Interesse Social está sendo discutido junto à sociedade, e em contínuo
levantamento das demandas, com audiências públicas e sendo analisado na
Assembléia Legislativa.
No planejamento para a construção de moradias e
obras de infraestrutura nos municípios, dentre os critérios
diagnosticados como prioridade estão atender a demanda habitacional nas
regiões metropolitanas, nas áreas de fronteira e nas cidades em expansão
econômica.
José Lacerda é secretário-chefe da Casa Civil do Governo de Mato Grosso
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