Na última década, 43 mil mulheres morreram vítimas de violência doméstica no Brasil.
A Lei Maria da Penha (11.340/06)
completa hoje seis anos. Desde sua edição, aumentou o número de
denúncias contra a violência doméstica, mas os índices de agressão
contra a mulher brasileira continuam entre os mais altos do mundo.
Números da Central de Atendimento à Mulher, o Ligue 180, mostram que nos primeiros meses deste ano mais de 2 mil mulheres ligaram, por dia, para denunciar algum tipo de violência. Dessas, 53% denunciaram risco de morte, e outras 20% reclamaram de ameaças de espancamento dentro de casa.
No entanto, a coordenadora-geral de Acesso à Justiça e Combate à
Violência da Secretaria da Mulher, Ana Teresa Iamarino, acredita que a
violência não aumentou. Segundo ela, o que vem crescendo é o número de
atendimentos prestados nas delegacias.
"Na medida em que as mulheres têm mais acesso à informação, elas buscam uma resposta do Estado para essa situação, que sempre existiu. Agora, no entanto, temos mais formas de lidar com essa mulher para que ela consiga romper esse ciclo de violência”, avalia Ana Teresa.
Ela explica que as mulheres vítimas de violência podem ser
encaminhadas a delegacias especializadas, centros de referência ou
casas-abrigo, dependendo da situação. “Elas são encaminhadas para as
delegacias de atendimento à mulher quando desejam que o crime seja
investigado. Elas podem ainda ser encaminhadas aos centros de referência
especializadas no atendimento às mulheres onde terão acompanhamento
psicossocial para tentar resgatar a autoestima, a autonomia e buscar
inserção no mercado de trabalho”, explica Ana Teresa.
E, no caso de mulheres que estejam correndo risco iminente de morte, Ana Teresa explica que elas são encaminhadas às casas-abrigo. “[Essas casas] são locais seguros e sigilosos em que elas podem ficar enquanto não se resolve a situação do agressor.”
Números da Central de Atendimento à Mulher, o Ligue 180, mostram que nos primeiros meses deste ano mais de 2 mil mulheres ligaram, por dia, para denunciar algum tipo de violência. Dessas, 53% denunciaram risco de morte, e outras 20% reclamaram de ameaças de espancamento dentro de casa.
No entanto, a coordenadora-geral de Acesso à Justiça e Combate à
Violência da Secretaria da Mulher, Ana Teresa Iamarino, acredita que a
violência não aumentou. Segundo ela, o que vem crescendo é o número de
atendimentos prestados nas delegacias. "Na medida em que as mulheres têm mais acesso à informação, elas buscam uma resposta do Estado para essa situação, que sempre existiu. Agora, no entanto, temos mais formas de lidar com essa mulher para que ela consiga romper esse ciclo de violência”, avalia Ana Teresa.
E, no caso de mulheres que estejam correndo risco iminente de morte, Ana Teresa explica que elas são encaminhadas às casas-abrigo. “[Essas casas] são locais seguros e sigilosos em que elas podem ficar enquanto não se resolve a situação do agressor.”
Reportagem – Beto Seabra /TV Câmara
Edição – Natalia Doederlein
Edição – Natalia Doederlein
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