A Moratória da Soja na Amazônia apresentou hoje (26/10) em Brasília os
resultados do monitoramento da safra de 2011/2012 e a renovação dessa
iniciativa para a safra 2012-2013.
Em cinco anos de monitoramento do
plantio, constatou-se que uma área de 18.410 hectares dos estados do
Mato Grosso, Pará e Rondônia foi desmatada e cultivada com soja na
Amazônia, contra 11,69 mil hectares na safra de 2010/2011 – um aumento
de 57%.
Os resultados verificados nesta última safra representam 0,41% de todo o desmatamento ocorrido na Amazônia ou 0,53% do desmatamento considerando os três estados analisados, cuja área total contabiliza 3.471.360 hectares. Essa área desmatada pode ser considerada pequena, se comparada à área total da Amazônia, e principalmente com a enorme quantidade de Cerrado que vem sendo desmatada para a expansão de soja.
Importante instrumento de conservação da Amazônia, a Moratória é uma iniciativa de sucesso, em que setores muitas vezes divergentes mostram que é possível trabalhar de forma conjunta. Porém essa iniciativa ainda carece de aprimoramentos no que se refere à identificação dos produtores em desacordo aos seus princípios, às garantias de que a soja produzida em áreas desmatadas não seja comercializada pelos signatários bem como à exigência, por parte dos compradores, de que todos seus fornecedores estejam cadastrados junto às secretarias estaduais de agricultura no sentido de cumprir o Código Florestal.
Fruto de uma parceria entre o Ministério do Meio Ambiente, o setor privado e organizações não governamentais – Associação Brasileira das Indústrias de Óleos Vegetais (Abiove), Associação Nacional dos Exportadores de Cereais (Anec), Conservação Internacional, Greenpeace, Ipam, TNC e WWF-Brasil, a Moratória vem atingindo resultados importantes sobre a redução do desmatamento da Amazônia, principalmente no norte do Mato Grosso e no Pará. Essa parceria apresenta o desmatamento zero como uma solução viável para conciliar produção e conservação.
Vale dizer ainda que garantir o desmatamento zero é um importante elemento da sustentabilidade ambiental, ao mesmo tempo em que é vital que o setor do agronegócio melhore suas práticas agrícolas, principalmente no que se refere à redução do uso e da toxicidade dos agroquímicos aplicados na produção de soja.
No contexto da produção de soja brasileira, a moratória na Amazônia é um elemento importante, porém ainda mais importante é o desenvolvimento e a implementação de instrumentos públicos e privados que garantam uma produção mais sustentável dessa commodity no Cerrado.
Os resultados verificados nesta última safra representam 0,41% de todo o desmatamento ocorrido na Amazônia ou 0,53% do desmatamento considerando os três estados analisados, cuja área total contabiliza 3.471.360 hectares. Essa área desmatada pode ser considerada pequena, se comparada à área total da Amazônia, e principalmente com a enorme quantidade de Cerrado que vem sendo desmatada para a expansão de soja.
Importante instrumento de conservação da Amazônia, a Moratória é uma iniciativa de sucesso, em que setores muitas vezes divergentes mostram que é possível trabalhar de forma conjunta. Porém essa iniciativa ainda carece de aprimoramentos no que se refere à identificação dos produtores em desacordo aos seus princípios, às garantias de que a soja produzida em áreas desmatadas não seja comercializada pelos signatários bem como à exigência, por parte dos compradores, de que todos seus fornecedores estejam cadastrados junto às secretarias estaduais de agricultura no sentido de cumprir o Código Florestal.
Fruto de uma parceria entre o Ministério do Meio Ambiente, o setor privado e organizações não governamentais – Associação Brasileira das Indústrias de Óleos Vegetais (Abiove), Associação Nacional dos Exportadores de Cereais (Anec), Conservação Internacional, Greenpeace, Ipam, TNC e WWF-Brasil, a Moratória vem atingindo resultados importantes sobre a redução do desmatamento da Amazônia, principalmente no norte do Mato Grosso e no Pará. Essa parceria apresenta o desmatamento zero como uma solução viável para conciliar produção e conservação.
Vale dizer ainda que garantir o desmatamento zero é um importante elemento da sustentabilidade ambiental, ao mesmo tempo em que é vital que o setor do agronegócio melhore suas práticas agrícolas, principalmente no que se refere à redução do uso e da toxicidade dos agroquímicos aplicados na produção de soja.
No contexto da produção de soja brasileira, a moratória na Amazônia é um elemento importante, porém ainda mais importante é o desenvolvimento e a implementação de instrumentos públicos e privados que garantam uma produção mais sustentável dessa commodity no Cerrado.
O Cerrado é o
principal bioma afetado pela expansão irresponsável dos plantios de
soja. É urgente, então, a necessidade de se adotar um planejamento
responsável de uso do solo que garanta a manutenção dos serviços
ambientais e preservem as comunidades, os recursos hídricos e a rica
biodiversidade desse bioma.
A produção e a expansão de soja no Cerrado
devem seguir, no mínimo, a legislação nacional assim como os mapas de
áreas prioritárias para a conservação do Ministério do Meio Ambiente.
De acordo com a ministra do Meio Ambiente, Izabella Teixeira, é essencial que o Brasil cumpra seu papel de conservar a biodiversidade associado ao seu papel do produtor de alimentos para a segurança alimentar mundial. “Acredito que isso é possível e o novo Código Florestal vai nesse caminho, incluindo a necessidade de restauração", afirmou a ministra.
Para ela, a sociedade não aceita mais desmatamentos. "Temos que tirar crédito de quem está ilegal e nós faremos isso”.
De acordo com a ministra do Meio Ambiente, Izabella Teixeira, é essencial que o Brasil cumpra seu papel de conservar a biodiversidade associado ao seu papel do produtor de alimentos para a segurança alimentar mundial. “Acredito que isso é possível e o novo Código Florestal vai nesse caminho, incluindo a necessidade de restauração", afirmou a ministra.
Para ela, a sociedade não aceita mais desmatamentos. "Temos que tirar crédito de quem está ilegal e nós faremos isso”.
E, para a ministra,
“talvez um caminho seja o zoneamento ecológico-econômico da soja, da
mesma maneira como fizemos com a cana-de-açúcar.
Talvez essa seja uma
opção para a saída da moratória".
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