Membros da Coligação do candidato do PT,
Lúdio Cabral, estão se utilizando de paramilitarismo e trabalho ilegal
de brigada para coagir eleitores.
Neste domingo (28), três homens
seguiram Ronaldo Pimentel, um dos coordenadores de campanha do candidato
Mauro Mendes (PSB), e o abordaram dizendo se tratar de policiais
federais.
Sem
apresentar qualquer identificação, mandaram-no parar e revistaram seu
carro. Encontraram apenas uma lista com nomes, telefones e endereços de
outros coordenadores de campanha e a apreenderam também sem apresentar
qualquer documento.
Durante a
revista, o genro de Pimentel, que é policial militar, chegou ao local e
pediu a identificação dos supostos policiais federais.
No entanto, eles
entraram no veículo modelo Palio Weekend placa KAT 2215, no qual se
encontravam, e fugiram.
Junto com os
homens estava o presidente da Federação Mato-grossense das Associações
dos Moradores de Bairros (FEMAB), Walter Arruda, que trabalhou no
primeiro turno para Mauro Mendes, mas no segundo foi cooptado por Eder
Moraes e agora está a serviço da coligação de Lúdio Cabral.
Levando-se em
conta que foram apreendidas 200 camisetas similares ao uniforme
utilizado pela Polícia Federal que seriam utilizadas pela coligação
adversária para coagir eleitores neste domingo, o coordenador jurídico
da coligação de Mendes, advogado José Antônio Rosa, estima que cerca de
70 carros, com duas ou três pessoas em cada um, estejam circulando pela
cidade realizando a atividade ilegal.
Segundo José
Rosa, todos os fatos levam a crer que o ex-secretário extraordinário da
Copa do Mundo, Eder Moraes, seja o organizador do esquema.
Em entrevista
a um site de notícias, Moraes admitiu que está agindo com sua equipe na
Capital para combater a prática de crimes eleitorais, pois a polícia
estaria "demorando muito para responder as denúncias feitas".
O fato foi denunciado ao presidente do Tribunal Regional Eleitoral (TRE), desembargador Rui Ramos Ribeiro, e à Polícia Federal.
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