O presidente do Senado, Renan Calheiros, anunciou ontem, em Plenário,
uma série de medidas administrativas para o “enxugamento” de custos na
Casa. A estimativa, segundo Renan, é de uma economia de R$ 262 milhões
no período de dois anos.
O que aprovamos hoje [ontem] é um conjunto de medidas visando à
racionalização administrativa, à eficiência, à austeridade e ao fim de
redundâncias e desperdícios — afirmou o senador, que disse querer acabar
com o gigantismo do Senado.
Entre as principais mudanças, estão a extinção de funções de chefia e
assessoramento, a economia em contratos de mão de obra, a ampliação da
jornada de trabalho dos servidores e a junção de estruturas. Além disso,
o senador anunciou a eliminação do atendimento ambulatorial aos
servidores no serviço médico da Casa.
As medidas são parte de um planejamento que será divulgado em 30 dias, com metas de curto, médio e longo prazos.
Ressalto que vamos aprofundar este trabalho e ele é fundamental
para reaproximar o Senado Federal da sociedade brasileira. Não se trata
de fazer menos com menos, tampouco de fazer menos com mais. Trata-se,
sim, de fazermos mais com menos — garantiu.
Algumas das ações, aprovadas em reunião da Mesa do Senado, vão ao
encontro do projeto de reforma administrativa da Casa (PRS 96/09), que
ainda precisa ser aprovado pelo Plenário.
Jornal do Senado
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