Durante as discussões para aprimorar os critérios de
desempenho de inspeção e controle microbiológico no processo produtivo de
mercadorias de origem animal, por meio da Comissão Científica Consultiva em
Microbiologia de Produtos de Origem Animal, formada no âmbito do Ministério da
Agricultura (Mapa), foram definidas as prioridades de trabalho. Entre elas,
estão a identificação do impacto de prevalência de patógenos (organismos
capazes de causar doenças) de carnes bovinas, suínas e embutidos cozidos; além da
capacitação do corpo técnico do sistema brasileiro de inspeções e o apoio ao
grupo que trabalha no apoio técnico para criação de normativa para a produção
agropecuária artesanal.
“A identificação de microorganismos patógenos nos produtos
de origem animal permitirá que os programas oficiais apresentem uma abordagem
preventiva, possibilitando alcançar as exigências mundiais de segurança de
alimentos”, afirmou a coordenadora do Departamento de Inspeção de Produtos de
Origem Animal do Ministério da Agricultura, Pecuária e Abastecimento (Mapa),
Judi Nóbrega.
Também ficou acordado, durante o encontro, que os trabalhos
serão realizados por meio de subcomissões. Nos próximos dias, o Mapa irá
divulgar os nomes que comporão a comissão. O grupo será composto por membros da
academia especializados nas áreas de carnes de ruminantes, equídeos, suídeos,
aves, pescados, leite e produtos apícolas.
Criado em janeiro deste ano, o grupo atua no auxílio técnico
ao Departamento de Inspeção de Produtos de Origem Animal (Dipoa) na revisão e
no aperfeiçoamento de programas e análises críticas de resultados
laboratoriais. A comissão também vai emitir pareceres e fornecer subsídios
técnico-científicos em microbiologia de produtos de origem animal, além de
elaborar propostas de normas e procedimentos que contribuam para o
aperfeiçoamento da inspeção e atualização do sistema de inspeção.
Japão estuda aumentar importação de milho do Brasil:
Autoridades japonesas visitaram o
Ministério e propriedades no Mato Grosso para conhecer o sistema de produção
brasileiro.
Autoridades agropecuárias do Japão estiveram, esta semana,
em Brasília e Mato Grosso para conhecer o sistema de produção e logística
envolvendo a cultura do milho. Os japoneses manifestaram interesse em aumentar
a compra do produto brasileiro durante reunião no Ministério da Agricultura,
Pecuária e Abastecimento (Mapa).
Segundo o diretor do Departamento de Assuntos Comerciais da
Secretaria de Relações Internacionais (DAC/SRI), Benedito Rosa, o Japão está à
procura de uma fonte para complementar as importações de milho. “Esse país é
dependente do cereal para a fabricação de rações. Diante da estimativa de queda
na produção americana, eles estudam a possibilidade de aumentar as importações
do nosso milho para garantir o abastecimento interno”, disse.
A comitiva japonesa visitou a cidade de Sorriso (MT), e
também propriedades na região. “Nós apresentamos aos japoneses nossa cadeia
produtiva e nossos cronogramas de cultivo e colheita. Eles saíram confiantes na
parceria”, ressaltou o diretor.
Em 2012, o Japão comprou três milhões de toneladas de milho
brasileiro, totalizando US$ 814,6 milhões. A produção do cereal no Brasil
também deve aumentar na safra atual. O sexto levantamento de grãos da temporada
2012/2013, realizado pela Companhia Nacional de Abastecimento (Conab), aponta
que devem ser colhidas 76 milhões toneladas do produto no País, representando
uma evolução de 4,2% em relação ao resultado obtido no ano passado.
Assessoria de Comunicação Social
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