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quinta-feira, 9 de maio de 2013

"Riva destaca valorização da cultura através do linguajar cuiabano‏"

O tombamento do linguajar cuiabano como patrimônio imaterial é um marco na história de Mato Grosso, que nesta quinta-feira (9 de maio) comemora 265 anos de fundação. Para o presidente da Assembleia Legislativa, deputado José Riva, a iniciativa do governo do Estado através da secretaria de Cultura, preserva e revitaliza a cultura mato-grossense e garante às novas gerações o conhecimento sobre aspectos peculiares do nosso modo de vida.
“O linguajar cuiabano é rico, original e diferenciado, um traço marcante que encanta quem vem de outros estados e países”, ressaltou Riva durante a cerimônia festiva realizada na sede da Academia Mato-grossense de Letras (AML).
Para a secretária de Cultura, Janete Riva, não haveria data mais significativa para que o linguajar cuiabano fosse reconhecido. “O linguajar cuiabano é um importante componente da cultura mato grossense. São anos de histórias e vivências que preservaram nossa identidade e agora se tornam patrimônio imaterial do Estado e de todos os cidadãos”, destacou a secretária.
A Secretaria de Estado de Cultura publicou a portaria que transformou o falar cuiabano em patrimônio imaterial no último dia 24 de abril. Segundo a portaria, “o linguajar cuiabano é parte constitutiva da cultura de Mato Grosso, instrumento de saber que serviu como base para a consolidação da cultura regional e instrumento principal de comunicação entre as pessoas”. Com o tombamento, o Linguajar Cuiabano passa a ser tutelado pela proteção especial do Poder Público.
Depois da cerimônia na AML, os participantes e autoridades seguiram em cortejo animado pelo saxofonista Bolinha e a banda de sopro Charanga Sonora até a antiga Casa dos Governadores do Estado, onde foi servido um tradicional Chá com Bolo aberto à participação popular.
O sarau lítero-musical contou com a participação de vários artistas como Vera Capilé e Habel dos Anjos, que interpretaram o hino de Mato Grosso. Em seguida, um espetáculo com teatro e música homenageou o linguajar cuiabano e as características culturais do estado. Wanda Marchetti, Bia Correia e Rita Cássia Gonçalves Pinto apresentaram uma interpretação cênica a partir de textos do poeta cuiabano Silva Freire (1928-1991).
O poeta e acadêmico Avelino Tavares declamou o poema “Chão Moiado”, de sua autoria, e o Grupo Incluart, formado por crianças portadoras de síndrome de Down, participaram de uma roda de siriri, dança típica do folclore mato grossense.

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