Assembleia Legislativa do Estado de Mato Grosso

Assembleia Legislativa do Estado de Mato Grosso
Av. André Maggi nº 6, Centro Político Administrativo

Assembleia Legislativa do Estado de Mato Grosso

Assembleia Legislativa do Estado de Mato Grosso
X SIMPÓSIO SOBRE DISLEXIA DE MATO GROSSO “TRANSTORNOS DO NEURODESENVOLVIMENTO”

quinta-feira, 19 de setembro de 2013

"Grupo de trabalho estudará a redução de ICMS sobre entrada de máquinas agrícolas em MT"

A manutenção do percentual de 1,5% como base de cálculo do Imposto sobre Circulação de Mercadorias e Serviços (ICMS) incidente nas operações de entrada de máquinas e implementos agrícolas em Mato Grosso será analisada por um Grupo de Trabalho.
Este é o resultado de uma reunião que durou mais de duas horas, nesta quarta-feira (18), entre o presidente da Frente Parlamentar da Agropecuária (FPA), o deputado licenciado Zeca Viana (PDT), o presidente da Famato, Rui Prado e o secretário de Fazenda, Marcel de Cursi.
 Isto porque, os representantes do setor produtivo pleiteiam há meses a manutenção da alíquota de 1,5%  em vigor atualmente graças a uma decisão judicial.  Ocorre que a justiça julgou improcedente o aumento almejado pelo Governo do Estado, via decreto, para 5,6%.
Contudo, explica Zeca Viana, a partir do dia 01 de outubro [o próximo], a liminar perde efeito e os produtores rurais de Mato Grosso serão obrigados a pagar os 5,6% previsto no decreto estadual. O deputado Zeca Viana afirma que a medida é inconstitucional.
“A legislação diz que a base de cálculo deve ser 1,5% e o Governo quer cobrar 5,6%. O Governo do Estado gasta mal e quer jogar no bolso do produtor rural a responsabilidade de tampar o rombo aberto no cofre público. A qualidade do gasto público em Mato Grosso é muito ruim”, assegura Viana.
Já a Secretaria de Estado de Fazenda (Sefaz) justifica a manutenção do aumento expondo o demonstrativo de impacto financeiro caso haja a manutenção do percentual de 1,5%. Conforme Marcel Cursi explicou, o estado deixaria de arrecadar entre R$66 a R$133 milhões por ano.
No entanto, pondera Rui Prado, existem dois pontos a serem “colocados à mesa” durante as negociações. O primeiro, disse ele, é a necessidade do Governo do Estado em arrecadar; e o segundo é cobrar o ICMS conforme determina a lei.
“A insistência nesse aumento é um desgaste desnecessário ao Governo do Estado”, falou Rui. Tanto Zeca Viana quanto Rui Prado garantiram que darão continuidade às reivindicações para a manutenção do valor do imposto.
“Temos o apoio do setor produtivo, que já ameaça fazer uma manifestação em frente ao Palácio Paiaguás”, disse o parlamentar.
Para que o assunto seja deliberado antes de o aumento entrar em vigor, em 1º de outubro, o grupo de trabalho criado nesta quarta-feira ficou encarregado de fazer um recálculo do percentual de base de cálculo do ICMS incidente nas operações de entrada de máquinas e implementos agrícolas em Mato Grosso, em 72h.

O grupo ainda ficou encarregado de se reunir periodicamente até o dia 30 de setembro para apresentar uma solução ao impasse. O grupo é composto por técnicos da FPA, da Famato e da Sefaz.

Nenhum comentário:

Postar um comentário