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PROGRAMA ADILSON COSTA com RÉGIS OLIVEIRA

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terça-feira, 1 de abril de 2014

"Victório comemora democracia, mas ainda espera por justiça"

Para se comemorar o retorno da democracia no Brasil é preciso, fundamentalmente, punir os responsáveis pelas atrocidades cometidas após o golpe militar de 1964. A opinião é do presidente do PSC de Mato Grosso, professor Victório Galli, ao comentar sobre os 50 anos de deflagração do regime de exceção.
“Não se trata de perseguição, muito menos vingança, mas as mortes não podem ficar apenas nos registros da história. É preciso que se faça justiça, e a justiça só se faz com o julgamento e punição dos culpados”, disse Victório.
“Muitos brasileiros pagaram com a vida para termos o Brasil de hoje, evoluindo no processo econômico-social. Somos uma nação forte e democrática, mas as páginas tristes da nossa história não podem ser rasgadas”, afirmou o professor.
A punição dos crimes de tortura, supostamente cometidos por agentes do regime militar (1964-1984), na opinião de Victório ficou prejudicada com a Lei da Anistia (1979), que protege os autores de crimes cometidos em nome do Estado.
“Precisamos evoluir, a exemplo do que se faz na Argentina e Chile. Mas essa ação, que nasce do clamor popular, deve ter respaldo no Congresso Nacional”, ressalta o líder do PSC.
Victório acredita, ainda, que, para o julgamento e condenação dos envolvidos nos crimes é preciso que se faça a despartidarização da Comissão Nacional da Verdade (CNV). Para ele, enquanto existir o viés político-partidário na CNV, principalmente por parte do PT, “ainda enfrentaremos dificuldades para fazer justiça”, afirmou.

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