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quinta-feira, 20 de novembro de 2014

"Prefeito reduz 9 pastas, demite 500 servidores e economizará R$ 15 mi""

O prefeito de Cuiabá Mauro Mendes (PSB) anuncia o corte de 500 servidores após apresentar o projeto de reforma administrativa, que reduzirá nove secretarias, passando de 24 para apenas 15. As mudanças foram apresentadas, na tarde desta quarta (19), no Gabinete Executivo. Algumas das mudanças já tinham sido antecipadas pelo Blog do Romilson - confira aqui.
Segundo Mauro, a reestruturação se deve à queda na arrecadação municipal e a melhor compreensão da máquina pública após mais de dois anos à frente do Alencastro. “Ajustamos a máquina a este modelo mais eficiente, que visa dar celeridade nos processos e uma economia prevista de R$ 15 milhões ao ano”, alega. Do valor economizado, R$ 5 milhões serão do corte de cargos comissionados, R$ 5 milhões de custeios com telefonia, combustível, diárias, locações de imóveis, e o restante de outros setores que serão apresentados futuramente.
Conforme o socialista, o projeto foi concluído ontem (19) e será encaminhado para aprovação dos vereadores na próxima segunda (24). “Hoje estive reunido com alguns dos vereadores, que se mostraram interessados e questionaram bastante sobre a nova proposta do modelo de gestão. Acredito, no entanto, que todos saíram contentes com o que foi apresentado”, explica.
Entre as novidades apresentadas está a volta do Instituto de Planejamento e Desenvolvimento Urbano (IPDU) que foi extinto em 2011, durante a administração do ex-prefeito Chico Galindo (PTB). Com a fusão, as novas secretarias receberam outras denominações, secretaria de Governo e Comunicação, de Gestão, de Planejamento e Finanças, de Meio Ambiente e Desenvolvimento Urbano, de Ordem Pública, de Cultura, Esporte e Turismo, e, por fim, Controladoria Geral do Município.
Quanto aos nomes que serão mantidos no secretariado, Mauro é cauteloso e afirma que só conversará com a equipe após o projeto ser aprovado pela Câmara. “Não temos uma definição. Tudo o que fizemos até hoje teve a participação dos secretários, portanto, essa questão será definida num segundo momento”.
O prefeito lamenta os cortes que julgou necessários, mas lembra que até em outubro o município já deixou de arrecadar R$ 43 milhões. “Como foi visto, o orçamento encaminhado para 2015 é menor que o que tivemos em 2014. É preciso nos ajustarmos à nova realidade. Esta recessão econômica é em todo o Brasil e Cuiabá não está fora do cenário”, finaliza.
Gabriele Schimanoski

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