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quarta-feira, 17 de dezembro de 2014

"Fórum discute vantagens e benefícios na aplicação da Lei do Bem"

Diretores, analistas de P,D&I e representantes de 50 empresas estiveram reunidos na sede da CNI, em São Paulo, no dia 11 de setembro, para o evento Open Fórum, promovido pela Inventta+bgi. Foram apresentados e debatidos aspectos técnicos, pontos controversos e melhores práticas relacionadas à Lei do Bem e seu papel na otimização dos investimentos em inovação no setor privado.

A mediação do encontro foi da sócia-diretora da Inventta+bgi Christimara Garcia, atuando na metodologia de aquário, em que há um mediador fixo e diferentes debatedores. “Foi um formato interessante e inovador, que propiciou a participação do público”, salientou o analista de desenvolvimento financeiro da Cielo Lindomar Reis, participante do evento.

O fio condutor da discussões foi o livro “Lei do Bem – Como alavancar a inovação com a utilização dos incentivos?”, publicação escrita pelos consultores da  Inventta+bgi e que reúne, em oito capítulos, toda a experiência da consultoria na utilização da Lei nº 11.196/05.

“As discussões contemplaram todos os assuntos abordados no livro, desde a contextualização histórica dos incentivos fiscais no Brasil, passando pela estruturação técnica de projetos e chegando à análise de resultados e evolução do uso dos benefícios da Lei do Bem”, detalha a coordenadora Maria Carolina Rocha, uma das debatedoras do Open Fórum.

Segundo Maria Carolina, sobressaiu-se nas discussões o entendimento dos empreendedores de que é necessário um maior e melhor diálogo entre as áreas técnicas e financeiras das empresas que utilizam os incentivos fiscais da Lei do Bem. “O benefício é visto como um aliado no estímulo à inovação. Por isso mesmo, as empresas estão se conscientizando de que é imprescindível o aprimoramento de alguns controles internos para levantamento e análise dos projetos e cálculo dos incentivos fiscais de forma segura”, afirma.

Para o participante Ricardo Américo do Prado, gestor de impostos da Bemis Company, o evento também foi uma oportunidade para trocar experiências com outras empresas e fomentar a proposição de alterações na Lei do Bem. “Queremos intensificar o coro por ajustes na legislação. Atualmente, empresas que apuram prejuízo fiscal, por exemplo, não são elegíveis aos benefícios da Lei do Bem, mas o prejuízo em si não indica que elas deixaram de investir em P&D”, salientou.

Falta de conhecimento ainda é entrave
Se por um lado, a compreensão daqueles que conhecem e utilizam a Lei do Bem tem se aprimorado, por outro ainda é grande o contingente de empresários que desconhecem ou não fazem uso dos benefícios fiscais à inovação. Ao menos é o que indica uma pesquisa instantânea realizada pelo diretor da Associação Nacional de Pesquisa e Desenvolvimento das Empresas Inovadoras Bruno Bragazza, com o público presente na Conferência Anpei 2014, realizada no mês de abril, em São Paulo.

Dos empresários que participaram nesse evento, 77% afirmaram conhecer a Lei do Bem. Por outro lado, apenas 36% dos respondentes já fizeram ou fazem uso dos benefícios que ela oferece. Outro dado relevante da iniciativa de Bruno Bragazza é que apenas 37% das empresas têm confiança na segurança jurídica da Lei do Bem.

Na visão do diretor da Anpei, esse é o principal fator do percentual de empresas que utilizam a Lei do Bem ainda ser baixo. “Mesmo com a publicação da Instrução Normativa (IN) 1.187, que tentou disciplinar aspectos polêmicos da Lei 11.196 e do Decreto 5.798, muitos pontos continuaram em dúvida, como o cálculo do incremento de pesquisadores para aumento do benefício. E outros novos surgiram, pois a IN trouxe um entendimento diferente do texto literal da lei, como é o caso de restrições sobre gastos com inovação”, relata.


Segundo Bragazza, a simplificação do processo, as revisões na legislação que reduzisse essa insegurança jurídica e a ampliação dos benefícios seriam o caminho para que a Lei do Bem despertasse mais interesse dos empreendedores.

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