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segunda-feira, 26 de janeiro de 2015

"ARTIGO : Espírito mato-grossense"

Era pra ser um único artigo questionando a desconstrução da cultura tradicional de Mato Grosso e a construção de uma cultura nova condizente com a nova cara e a personalidade da sociedade atual. Mas, conversa vai, conversa vem, e o assunto espichou pra mais dois e quem sabe, em outro momento, novos artigos. No segundo, resgatei a lembrança da cara humana das regiões tradicionais do estado, e acabei esquecendo-me da região da Grande-Cáceres, com seu perfil mineiro, paulista e goiano, a partir dos anos 1967. Ali, a cara cultura é bem diversa.
O leitor certamente se pergunta: por que perder tanto tempo com esse tipo de assunto? A resposta é direta. A cultura resgata os traços humanos dos comportamentos, da fé e de sentimentos positivos como a alegria, a generosidade e o desarmamento dos sentimentos ruins. A verdade é que a cara humana de Mato Grosso nesses 40 últimos anos mudou profundamente e junto com ela mudou a cultura geral. Preciso citar dois números. Em 1970, a região Norte que é o atual Mato Grosso tinha 598 mil habitantes. Hoje tem 3 milhões 127 mil mato-grossenses. Quem são? É gente daqui, mais a gente que migrou e mais o crescimento provocado pela mistura de ambas. Quem era de fora não é mais e quem era daqui já não é mais. Todos somos daqui.
Cito o levantamento feito em 2008 a pedido do então prefeito Wilson Santos, dentro da idéia de revitalizar Cuiabá para os seus 300 anos a serem comemorados em 2019. O arquiteto responsável pelo projeto entrevistou personalidades da capital buscando compreender seus sonhos futuros. Porém, foi nos jovens que ele encontrou o paradigma que o norteou. Os jovens querem coisas como mais espaços de lazer, mais espaços de convívio, mais espaços de esportes, mais parques, além do dinamismo econômico. O arquiteto concluiu que os jovens querem qualidade de vida,  mas querem também cenários profissionais. Ele traduziu como a síntese do cuiabano antigo, de pouca ambição, com o migrante, ambicioso. Seus descendentes tem as duas qualidades e são os novos mato-grossenses.
Essa nova cara de Mato Grosso, em todas as regiões pede referências culturais que contemplem as suas necessidades do espírito de convivência e aplainador das identidades. É um projeto desafiador para o governo estadual começar essa tarefa que não constrói paredes e nem asfalta estradas. Mas pavimenta a alma mato-grossense.
Onofre Ribeiro é jornalista em Mato Grosso

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