A presidente reeleita tomou posse nesta quinta-feira e anunciou investimentos também na infraestrutura logística, defendeu a Petrobras e afirmou que combaterá a corrupção.
A presidente reeleita Dilma Rousseff tomou posse na Câmara dos Deputados, nesta quinta (1º), sob novo lema de governo: “Brasil, Pátria Educadora”. A expressão, segundo a própria chefe de Estado, irá nortear as ações do poder público para que este tenha um caráter “formador, cidadão, de compromisso com a ética e republicano”.
Dilma se comprometeu a expandir o acesso às creches e pré-escolas, efetivar mudanças curriculares, aprimorar a formação dos professores e priorizar o desenvolvimento da ciência, tecnologia e inovação, estimulando parceria entre centros de pesquisa e as universidades. “Só a educação liberta o povo e abre as portas para um futuro próspero”, comentou.
A presidente pontuou o salto da logística que o país deu nos últimos anos e destacou o lançamento da terceira etapa do Programa de Aceleração do Crescimento (PAC) e do segundo Programa de Investimento em Logística. “Um Brasil mais competitivo está nascendo a partir dos investimentos em estrutura, energia e logística. Desde 2007 foram duas edições do PAC, que totalizaram cerca de R$ 1,6 trilhão em rodovias, ferrovias, portos e aeroportos”, comemorou. Além disso, Dilma também contou já estar em andamento uma carteira de R$ 143 bilhões para obras em mobilidade urbana.
O senador eleito Wellington Fagundes (PR-MT), que coordenou a campanha de Dilma em Mato Grosso, comentou o discurso da presidente, que durou cerca de 40 minutos: “O Governo tem reconhecido que são necessários e imediatos os investimentos em infraestrutura para a logística e armazenagem. Os PACs 1, 2, e agora 3 garantem o crescimento de nossa economia e todos os setores da sociedade, como a saúde e a educação. Por falar nisso, congratulo nossa presidente pela escolha do novo lema de governo. Um país que valoriza a educação e seus profissionais garante um futuro promissor”.
O trabalho atual do senador eleito se alinha ao novo lema do Governo, já que ele tem lutado pela expansão universitária de Mato Grosso. É o caso da emancipação do Campus da UFMT em Rondonópolis e a criação dos cursos de medicina em Barra do Garças, Tangará da Serra e Primavera do Leste. Além disso, Fagundes trabalhou pela ampliação dos Institutos Federais de Educação, Ciência e Tecnologia do Estado, que já possuem 13 campi em 12 cidades.
O parlamentar garantiu que lutará junto à presidente para que os projetos de ampliação e manutenção das rodovias, ferrovias, portos e aeroportos saiam do papel “o quanto antes”.
Reformas
Fagundes também assinalou que vai trabalhar para que o Congresso Nacional vote as reformas Política e Eleitoral, que a presidente Dilma classificou como “urgentes e necessárias”. Ele demonstrou satisfação com a postura da presidente de atuação firme no combate a corrupção. O republicano ainda destacou o apoio ao Planalto na votação de leis mais severas, a autonomia absoluta da Polícia Federal, a punição rigorosa de agentes públicos que enriquecem sem justificativa, a modificação da legislação eleitoral - para criminalizar o chamado Caixa Dois -, e a aceleração dos julgamentos de processos que envolvam desvios de verba.
Dilma também defendeu, no discurso, a gigante Petrobras: “ali temos 86 mil empregados dedicados, honestos e sérios. Infelizmente a empresa sofreu por conta de alguns servidores que não souberam honrá-la. Iremos aprimorar a gestão e criar a mais eficiente e rigorosa estrutura de controle que uma empresa brasileira já teve. Temos de defendê-la dos inimigos externos e internos”.
Governador empossado
Pela manhã, Wellington Fagundes esteve na Assembleia Legislativa de Mato Grosso durante a solenidade de posse do novo governador, Pedro Taques. Ele reafirmou sua posição de ajudar o Estado naquilo que for necessário e importante. "Mato Grosso vem sendo preparado sucessivamente para ser um ente que dá respostas efetivas à nação brasileira, através da produção. E iremos nos orgulhar da sociedade que está sendo construída com bons indicadores sociais, principalmente na educação", afirmou.
Assesssoria
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