Durante boa parte do governo de Lula e durante todo o mandato de Dilma, um empresário, para prosperar, deveria se preocupar menos com a boa gestão de seu empreendimento e mais com a excelência de seus relacionamentos na Côrte.. Enquanto o BNDES seguia a política de buscar e prestigiar "campeões nacionais" quem tinha bons padrinhos no Poder, jamais morreria pagão.
Pois, doravante, o novo ministro da Fazenda, Joaquim Levy, já explicitou que, no que depender dele, esta, assim alcunhada “bolsa-empresário”, acabou.
Daqui para frente, não existirão mais reservas de mercado, desonerações fiscais nem tampouco crédito farto e subsidiado, ou seja não é porque o dinheiro é público, é que ele não é de ninguém.
Havia quem defendesse essa política de privilegiamento de alguns poucos com o canhestro argumento de que era do interesse nacional fomentar grandes empresas para que pudessem, assim, competir em pés de igualdade no mercado globalizado. Agora essa moleza vai acabar.
Na Guerra de Canudos, o comandante das tropas federais, coronel Tamarindo, recomendou aos seus homens para debandar através da seguinte ordem:
__ "Em terra de muricy, cada um que cuide de si"
É o mínimo que se espera, em um país que se pretende capitalista...
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