O senador José Medeiros (PPS-MT) fez duras críticas à gestão do ex-governador de Mato Grosso Silval Barbosa e pediu imediata investigação sobre as obras inacabadas da Copa do Mundo de 2014. Isto, nesta terça-feira (10), ao usar a tribuna do Senado Federal.
“É viaduto rachado, trincheiras inacabadas e, agora, a notícia de que o dinheiro acabou e de que as obras podem não ficar prontas. O Ministério Público e a Polícia Federal poderia bem estender uma filial da Lava Jato para Mato Grosso para lavar a podridão que ficou como legado da copa”, ironizou o senador – ao comparar a situação da obras ao Caso Petrobrás.
José Medeiros destacou a situação do Veículo Leve Sobre Trilhos (VLT) que deveria ter sido concluído em dois anos, isto é, em 2014. “O que não aconteceu. Para piorar: a obra já recebeu R$ 1,4 bilhão e ainda faltam pelo menos R$ 800 milhões para sua conclusão”, afirmou.
O senador responsabilizou o ex-governador Silval Barbosa pelo desmando, ineficiência e atrasos. “Li um jornal de Mato Grosso hoje em que o texto é incisivo em afirmar que, mais uma vez, o então governador Silval Barbosa mentiu para a população. Embora dissesse aos quatro cantos que o VLT estaria concluído para a Copa do Mundo, ele sabia que na verdade esse cenário nunca se confirmaria”, citou Medeiros.
O senador mato-grossense ressaltou ainda que o governador Pedro Taques (PDT), juntamente com a equipe de governo, apresentou um panorama da situação das obras -- afirmando que poderão se constituir no maior escândalo da história de Mato Grosso.
“Pedro Taques já informou que não existe dinheiro para a conclusão do VLT, ao contrário do que dizia o Governo anterior. Espero que o novo governo consiga resolver o problema para que o povo de Mato Grosso mais uma vez não veja seu dinheiro indo para o ralo; para Mato Grosso não fique com mais um elefante-branco”, disse José Medeiros.
O senador garantiu ainda que vai acompanhar de perto a investigação sobre as obras da Copa em Mato Grosso e vai pedir a prisão daqueles que estiverem envolvidos em esquemas fraudulentos e de corrupção.
Assessoria de Imprensa
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