A deputada Júlia Marinho (PSC-PA), eleita presidente da Comissão da Integração Nacional e Desenvolvimento Regional e da Amazônia, disse que irá priorizar debates sobre as hidrelétricas, as questões indígenas, a reforma agrária e a questão hídrica.
“Temos as questões sobre hidrelétricas, indígenas, terras, água. Uma coisa termina contribuindo para que a outra não caminhe. Para que a gente tenha condições de trabalhar, precisamos analisar e verificar quais são as prioridades”, disse a deputada.
Júlia Marinho disse que sabe que há muitas demandas na comissão, envolvendo questões indígenas, a flora e a situação hídrica. A presidente disse que vai avaliar todas as demandas, mas já adiantou que pretende fazer um trabalho voltado para os interesses da região amazônica.
A comissão foi criada em 1997, após atuação de parlamentares da Amazônia Legal, que abrange os estados do Acre, Amapá, Amazonas, Maranhão, Mato Grosso, Pará, Rondônia, Roraima e Tocantins.
O objetivo era desenvolver a Amazônia Legal e tratar sobre integração regional e limites da legislação; valorização econômica; assuntos indígenas; caça, pesca, fauna, flora e sua regulamentação.
A partir de 2004, a comissão ampliou sua atuação para formular políticas públicas de desenvolvimento e integração das diversas regiões brasileiras. Atualmente, a comissão também se dedica planos regionais de desenvolvimento econômico e social, planos nacionais de ordenação do território e assuntos de interesse federal de municípios e estados.
A defesa dos municípios, o abastecimento de água no Semiárido nordestino e a reestruturação do Departamento Nacional de Obras Contra as Secas (DNOCS) foram alguns dos principais debates na comissão em 2014.
Biografia
Júlia Marinho tem 54 anos, está seu no primeiro mandato e é professora, com habilitação em Administração.
Reportagem – Luiz Cláudio Canuto
Edição – Natalia Doederlein
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