O Departamento Intersindical de Assessoria Parlamentar – DIAP, divulgou nesta segunda-feira (31), a lista dos “Cabeças do Congresso em 2015”. A relação é formada por deputados e senadores que se destacaram como protagonistas do processo legislativo, seja conduzindo debates, negociações, votações, articulações e formulações, seja pelo saber, senso de oportunidade, eficiência na leitura da realidade, e, principalmente, facilidade para conceber ideias, constituir posições, elaborar propostas e projetá-las para o centro do debate, liderando sua repercussão e tomada de decisão.
Considerando as bancadas, o PSDB é o segundo partido em número de parlamentares considerados influentes. São 14 tucanos na elite parlamentar; sete deputados federais e sete senadores.
O vice-líder do PSDB na Câmara, deputado Nilson Leitão deixou a lista dos parlamentares em ascensão – em que esteve em 2014, e passou ao seleto grupo dos “Cabeças do Congresso”, formado por 62 deputados e 38 senadores. Leitão é o único deputado de Mato Grosso a figurar entre os cem mais influentes e também o único “novato”. A principal característica de Leitão, segundo o levantamento, é o debate.
“Isso mostra que estamos no caminho certo. Que nosso trabalho está de acordo com o que a sociedade espera de um parlamentar, que é ter no Congresso um representante que ecoe suas angustias e necessidades. Quero ouvir e representar bem o povo de Mato Grosso, e, juntos, construirmos um País melhor”, disse Nilson Leitão.
Segundo o Diap, “Não basta o parlamentar ser líder partidário, presidente de comissão, relator de matéria importante, presidir partido político, estar sempre na mídia ou ter arroubos de valentia para ser classificado como “Cabeça”. É preciso, além do cargo formal, que o parlamentar exerça alguma habilidade, que comprovadamente influencie o processo decisório, seja na bancada partidária, na comissão, no plenário, nas decisões de bastidores ou até mesmo em fóruns informais, como as frentes ou bancadas de interesse”.
O levantamento 2015 revelou além dos parlamentares que fazem a diferença no Congresso, que a base de sustentação do governo também perdeu influência na Câmara e no Senado. Na edição passada eram 69 os defensores do governo; hoje são 52.
Clayton Cruz
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