O desastre ambiental e social de
Mariana (MG) e os ataques terroristas
na França, na sexta-feira,
foram temas dos discursos dos senadores
em Plenário ontem. Eles cobraram responsabilização
dos culpados pela tragédia em Minas (que atinge também o Espírito
Santo) e condenaram o terrorismo.
Hoje parlamentares da Comissão de Infraestrutura
vão à cidade mineira investigar
as causas do rompimento da barragem.
Já os atentados que deixaram ao
menos 130 mortos em Paris motivaram
carta de Renan Calheiros ao presidente
do Senado francês.
Senadores da Comissão de Infraestrutura vão hoje
a Mariana avaliar causas de desastre ecológico.
Senadores da Comissão de Infraestrutura
do Senado (CI) farão diligência
hoje a Mariana para analisar as causas
do rompimento de barragem da Samarco,
no distrito de Bento Rodrigues.
Especialistas constatam que o acidente
já se transformou em desastre ambiental
de grandes proporções.
O acidente ocorreu em 5 de novembro, quando 62 milhões de metros cúbicos de rejeitos atingiram várias comunidades. A lama devastou a região, chegou a outros municípios, eliminou a fauna de grande parte do Rio Doce e, antes de atingir o Espírito Santo, já criou uma crise de abastecimento de água em todo o Vale do Rio Doce. O autor da proposta da diligência, e que também deve comandá-la, é o presidente da Subcomissão Permanente de Acompanhamento do Setor de Mineração da CI, senador Wilder Morais (PP–GO). Ele defendeu a necessidade de colher informações para auxiliar na prevenção de novos acidentes. Além da ida a Mariana, a CI vai discutir a situação em audiência pública em Brasília, com representantes da Samarco, do Conselho Regional de Engenharia e Arquitetura (Crea) de Minas Gerais, do Departamento Nacional de Pesquisa Mineral, do governo do estado, da Agência Nacional de Águas (ANA) e do Observatório Sismológico da Universidade de Brasília (UnB). Os senadores querem saber que providências estão sendo tomadas pelos órgãos públicos e pela Samarco. No dia 10, representantes do setor de minerais usados na construção civil discutiram na CI questões como desoneração e segurança jurídica. O setor reivindica um novo marco regulatório
O acidente ocorreu em 5 de novembro, quando 62 milhões de metros cúbicos de rejeitos atingiram várias comunidades. A lama devastou a região, chegou a outros municípios, eliminou a fauna de grande parte do Rio Doce e, antes de atingir o Espírito Santo, já criou uma crise de abastecimento de água em todo o Vale do Rio Doce. O autor da proposta da diligência, e que também deve comandá-la, é o presidente da Subcomissão Permanente de Acompanhamento do Setor de Mineração da CI, senador Wilder Morais (PP–GO). Ele defendeu a necessidade de colher informações para auxiliar na prevenção de novos acidentes. Além da ida a Mariana, a CI vai discutir a situação em audiência pública em Brasília, com representantes da Samarco, do Conselho Regional de Engenharia e Arquitetura (Crea) de Minas Gerais, do Departamento Nacional de Pesquisa Mineral, do governo do estado, da Agência Nacional de Águas (ANA) e do Observatório Sismológico da Universidade de Brasília (UnB). Os senadores querem saber que providências estão sendo tomadas pelos órgãos públicos e pela Samarco. No dia 10, representantes do setor de minerais usados na construção civil discutiram na CI questões como desoneração e segurança jurídica. O setor reivindica um novo marco regulatório
Em carta ao presidente do Senado francês, Renan
diz que ataque é crime contra toda a humanidade.
O presidente do Senado, Renan Calheiros, divulgou no sábado carta endereçada
ao presidente do Senado francês, Gérard Larcher. Na carta, Renan se
solidariza com o governo e o povo franceses e condena os atentados terroristas
ocorridos em Paris na sexta-feira. Veja a íntegra:
Do Senado do Brasil ao Senado da França
Ao presidente do Senado da República Francesa, senador Gérard Larcher
Senhor presidente,
Foi com grande emoção e inteiramente consternado que o Brasil recebeu a notícia dos atentados perpetrados
ontem à noite em Paris.
Por sua indescritível barbárie e covardia, os atos terroristas são alvo de repúdio, indignação e condenação
imediata por parte de toda a comunidade internacional. Não há justificativa possível para os crimes cometidos,
não somente contra a França, mas contra toda a humanidade.
Como sabe Vossa Excelência, os valores de liberdade, igualdade e fraternidade, encarnados e promovidos pela
França, vêm sendo compartilhados e reverenciados pelo Brasil, ao longo de nossa história.
Em nome do Senado Federal e do povo brasileiro que representamos, apresento-lhe nossas profundas
condolências e total solidariedade, neste momento de dor e tristeza para todos nós. Estaremos à disposição do
governo francês para qualquer providência que possa atenuar as consequências dessa tragédia.
Aproveito a oportunidade para apresentar-lhe os melhores protestos de estima e consideração com que me
subscrevo,
Renan Calheiros,
presidente do Senado Federal
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