Com intuito de discutir duas importantes demandas da região oeste, que compreende a Grande Cáceres, o deputado estadual, Dr. Leonardo (PDT) criou duas Câmaras Setoriais Temáticas (CST). Uma está debatendo o desenvolvimento econômico da região, e a outra, a fronteira de Mato Grosso com a Bolívia.
Considerada uma das áreas mais carentes, a CST está avaliando, acompanhando, discutindo e propondo medidas tocantes aos assuntos; a fim de contribuir com propostas efetivas para diminuir as mazelas sociais e econômicas, que há décadas assolam a população.
Com cerca de 200 mil habitantes, a região oeste, a qual compreende 22 municípios, passa por várias dificuldades, entre elas a questão da extrema pobreza, oriunda da baixa atividade econômica ali desenvolvida que, inevitavelmente, favorece a insegurança pública; resultando no farto aliciamento ao crime. Nos mais de 900 km de faixa de fronteira, a maioria localizada no oeste mato-grossense, passa drogas, contrabando de veículos roubados, armas.
“Não é preciso ser especialista da área para se conferir a devida importância ao tema que se pretende estudar e debater. Por muitos anos houve omissão estatal com a região, isto considerando a quantidade de incentivos conferidos as demais áreas de nosso estado, em flagrante situação de ‘desonomia’. A criação dessas CSTs é de relevante interesse social, na medida em que o seu principal propósito consiste na formulação, estudo, debate e apresentação de soluções”, destacou o deputado.
FRENTE PARLAMENTAR
Dr. Leonardo é integrante da Frente Parlamentar Para o Desenvolvimento da Região Oeste, aprovada na sessão extraordinária desta quinta-feira (14). A Frente tem como motivação a criação de um foro no âmbito do Poder Legislativo com o propósito de apresentar, promover, estimular, desenvolver e potencializar os setores produtivos de forma verticalizada, diversificada e vocacionada da região.
O parlamentar explicou a diferença entre a Frente e a CST. A Câmara é composta por órgãos, associações, entidades ligadas ao tema; já a Frente é composta apenas pelos deputados. “Uma vai complementar a outra”, salientou.
Lis Ramalho
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