O Movimento Vem pra Rua organiza manifestação na Capital para 13 de março, a partir das 16h, na Praça Alencastro. Nas redes sociais, o grupo já publicou vídeos convidando a população para participar, com depoimento de populares da Baixada Cuiabana, a fim de chamar o povo às ruas. Os senadores Blairo Maggi, José Medeiros e o deputado Nilson Leitão junto com Aécio Neves (PSDB-MG) também convocam a população.
Artistas como o produtor cultural Johnny Everson, o cantor sertanejo Fábio Souza, da dupla Fábio Souza e Fabiano, o jornalista e historiador Kid Noel, além do médico e ex-secretário municipal de Saúde Kamil Fares também se apresentaram, em vídeos, comentando sobre a situação do país e destacando os escândalos envolvendo o PT, a presidente Dilma Rousseff e o ex-presidente Lula da Silva.
Kamil Fares ressalta que o Brasil está endividado sem capacidade de pagar juros, com desempregado em alta, e falência de empresas. “É muito importante que este país mude, pelo bem estar de todos nós, das nossas famílias, e dos nossos filhos. Vem pra rua, dia 13 de março, domingo. Vamos mudar este Brasil”, afirma em depoimento.
Segundo o líder do Movimento Vem pra Rua, Júnior Macagnam, o protesto será realizado em parceria com o Movimento Muda Brasil e Avança Brasil, dos maçons. Júnior explica que a partir de 1º de março começarão a realizar "adesivaço" e "panfletaço" nas principais avenidas da cidade.
Explica que personalidades conhecidas da Capital foram convidadas a participar do ato, além de gravarem depoimento demonstrando a insatisfação com o atual governo. “Estamos otimistas, embora não saibamos ainda a quantidade de pessoas que devem comparecer no evento. Só depois do adesivaço é que teremos uma noção de como a população está reagindo, diante de tantos escândalos envolvendo o PT. Daí o povo fica animado”, conclui.
Nas ruas em Cuiabá
A última manifestação, em 2015, ocorreu em 13 de dezembro, quando cerca de 2,4 mil pessoas foram às ruas, segundo a Polícia Militar, pois a organização contabilizou a presença de 5 mil. A primeira vez que a população que defende o impeachment da presidente Dilma foi às ruas na Capital foi em 2013, quando a avenida Getúlio Vargas ficou “forrada” de pessoas, que protestaram, à época, contra o aumento da tarifa de ônibus e a PEC 37, que retira o poder de investigação criminal do Ministério Público e inviabiliza também na mesma linha as agências e autarquias fiscalizadoras, e foi rejeitada.
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