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terça-feira, 16 de fevereiro de 2016

"CPI dos Fundos de Pensão ouve hoje presidentes do Tradebank e da Engevix"

A Comissão Parlamentar de Inquérito (CPI) dos Fundos de Pensão se reúne nesta semana para ouvir três depoimentos – dois deles estão marcados para hoje, às 14h30, no plenário 3.
Os depoentes desta terça são o presidente do Tradebank, Adolpho Júlio da Silva Mello Neto, e o presidente da empreiteira Engevix, José Antunes Sobrinho.
O Tradebank administrava fundos de investimento e em 2012, um ano antes de ser fechado, recebeu um aporte de R$ 73 milhões dos fundos de pensão Petros, dos funcionários da Petrobras, e da Postalis, dos funcionários dos Correios.

Documentos obtidos pela Operação Lava Jato fazem referência à participação do ex-tesoureiro do PT, João Vaccari Neto, nessas operações. Em depoimento à CPI, Vaccari permaneceu calado.
Já a empreiteira Engevix, acusada de corrupção ativa e formação de cartel pela Operação Lava Jato, é ex-controladora da Desenvix, empresa que recebeu investimentos da Funcef, o fundo de pensão dos funcionários da Caixa Econômica Federal.
No ano passado, a Desenvix foi comprada por uma empresa norueguesa (Statkraft), mas a Funcef permaneceu dona de 18% da empresa, que tem entre seus ativos seis usinas hidrelétricas, além de participações em outras quatro hidrelétricas, um complexo eólico na Bahia e outro em Sergipe.
A CPI dos Fundos de Pensão investiga se houve interferência política em investimentos dos fundos. Além da Funcef, Petros e Postalis, são investigadas também as operações da Previ e do Banco do Brasil. No ano passado, esses fundos tiveram um prejuízo de R$ 30 bilhões.
Os presidentes do Tradebank e da Engevix foram convocados a pedido do relator da CPI, deputado Sérgio Souza (PMDB-PR). Segundo ele, os investimentos dos fundos de pensão nessas empresas podem ser comparados ao que foi feito no banco BNY Mellon, acusado de dar prejuízo ao Postalis.
"O Postalis é um dos fundos de pensão que tem maior dificuldade hoje, tendo em vista o tamanho do déficit causado por investimentos até fraudulentos, e grande parte disso ocorreu durante a administração e gestão do BNY Mellon. Para nós é bem possível que o seu presidente tenha faltado com a verdade durante o depoimento que prestou à CPI. Não é diferente do caso do Tradebank e também da Engevix", afirmou.
Dois ex-dirigentes do banco BNY foram ouvidos em sessão reservada pela CPI, em dezembro do ano passado. Segundo o relator da CPI, eles admitiram negligência na administração dos recursos.
Por isso, na quinta-feira (18) a CPI também vai ouvir o depoimento do presidente do BNY para a América Latina, Eduado Koelle. A reunião está prevista para as 9h30, no plenário 5.
Requerimentos
Além dos depoimentos da semana, os deputados da CPI dos Fundos de Pensão vão votar novos requerimentos de convocação, entre os quais os do ex-presidente da OAS, Léo Pinheiro; o do ex-ministro Antonio Palocci e o do ex-diretor de Marketing do Banco do Brasil Henrique Pizzolato.
Reportagem - Antonio Vital
Edição – Luciana Cesar

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