Assuntos: Eleições municipais, crise econômica, impeachment da presidente Dilma, projetos da oposição, manifestações de 13 de março.
Sobre o encontro estadual do PSDB, em Goiás.
Se o PSDB hoje, a principal alternativa de poder para darmos fim a essa trágica história que o PT construiu no Brasil, nós do PSDB devemos muito a Goiás, aos goianos e aos companheiros que aqui estão. Vejo aqui meu querido companheiro Ciro Miranda, também dirigente do ITV, vários outros companheiros que estão aqui aliados nossos como o senador Wilder (Moraes). A base do PSDB em Goiás é essencial para que nós, quando chegar o momento, possamos definitivamente virar essa página da trágica história brasileira. Portanto, eu venho aqui ao lado dos companheiros candidatos falar um pouco do futuro. Vamos sair fortalecidos nas eleições municipais em Goiás e em todo o Brasil. Essa é a eleição do PSDB, essa é a eleição de quem combate a corrupção, o desgoverno, a leniência e a irresponsabilidade, que hoje são as principais marcas daqueles que governam o Brasil.
Sobre acusações feitas do PSDB.
Eu combato o PT a minha vida inteira. Acho até que as tentativas em relação a nós da oposição têm sido muito poucas. Deverão vir outras. O meu papel hoje é combater o PT. Eu acho que nenhum brasileiro foi mais investigado, teve sua vida mais revirada do avesso, da sua família, como eu. Eu disputei com eles. Talvez se lembrem disso, no ano passado. Confrontando com tudo isso que eles representavam para o Brasil. E o que disse lá atrás hoje se mostra verdade. Nós estamos vivendo, como disse o governador Marconi, a mais grave crise da história contemporânea brasileira. E essa crise tem um nome, ela se chama presidente Dilma Rousseff. Enquanto ela estiver governando o Brasil nós não vamos retomar o processo de crescimento, de melhoria dos nossos indicadores sociais tão necessários para todos os brasileiros.
Sobre papel do PSDB e presidente Dilma Rousseff.
O PSDB tem o dever de, cada vez mais, se apresentar como a principal alternativa a tudo isso que está aí. E vou dizer aqui em Goiânia, hoje, ao lado do governador Marconi Perillo. Há uma conjunção de crises: política, econômica, social e moral, sem precedentes. Eu acho que está chegando a hora da presidente da República, da presidente Dilma Rousseff, refletir e, quem sabe, em um gesto de grandeza, deixar a Presidência da República para que o Brasil possa construir um novo caminho. Com esse governo – a constatação não é nossa, da oposição – é de todos os brasileiros, são dos empreendedores, dos agentes sociais, dos intelectuais, com esse governo, infelizmente, não há agenda para o Brasil.
Portanto, o PSDB está fazendo o que deve fazer, combatendo o governo, apresentando propostas no Congresso Nacional, como inclusive uma que votamos essa semana de autoria do senador José Serra que retira da Petrobras a obrigatoriedade de ser operadora única das áreas de petróleo. Vamos votar nessa semana um projeto de uma nova gestão nas empresas estatais. Na outra semana, um relatório de minha autoria e que acaba com esse aparelhamento criminoso dos fundos de pensão. Eu cito apenas alguns exemplos para dizer que nós estamos trabalhando do ponto de vista propositivo, mas vamos continuar combatendo e combatendo com muito vigor aqueles que permitiram que o Brasil retrocedesse pelo menos 20 anos nesses últimos 13.
Como o sr. analisa a possibilidade do governador Marconi Perillo deixar o PSDB para PSD para ser seu vice em 2018?
Quero dizer que o governador Marconi Perillo é um nome colocado hoje não apenas por seus aliados aqui em Goiás, mas por companheiros do PSDB de várias partes do país, como possível candidato não a vice, mas a presidente da República. Tem todas as credenciais para isso. O PSDB não tem uma candidatura colocada. O PSDB tem a virtude de ter quadros altamente qualificados. E no momento certo essa decisão será tomada pelo conjunto do partido. E eu reafirmo aqui: o governador Marconi Perillo é um dos quadros mais qualificados que o PSDB tem, inclusive para liderar a nossa campanha presidencial. Mas hoje ele se dedica àquilo que é essencial, governar Goiás, o que faz com esmero, o que faz com coragem, o que faz com método. E não fosse o ajuste fiscal prévio que o governador Marconi já vinha fazendo nos últimos anos, essa situação trágica pela qual passam praticamente todos os estados brasileiros seria ainda mais dramática. Hoje não há governo que tenha recursos, não há governo que tenha perspectiva de aumentar investimentos, mas existem alguns que se precaveram, existem alguns que tiveram coragem de ir percebendo a crise e tomar medidas de contenção.
E de todos eles, o governador Marconi, o governo de Goiás, é exemplo, pelo número enxuto de secretarias, pela estrutura enxuta de comando e, sobretudo, pela coragem do governador. Existem dificuldades, e elas existem em todas as áreas. Fala-se muito da questão de segurança, eu acompanho o drama por que passa não apenas Goiânia, principalmente as grandes cidades brasileiras. Quando nós falamos da falência do governo federal, a segurança paga um preço muito alto. Desde o ano passado eu alertava para que o Fundo Nacional de Segurança e o Fundo Penitenciário, por exemplo, que são responsabilidades do governo federal, não foram executados sequer 20% do conjunto daquilo que foi aprovado. Não há transferência de recursos programados do governo federal para o estado minimamente suficientes para apoiar os governos no combate à criminalidade.
Portanto, esta crise que nós falamos, anunciamos e denunciamos o tempo inteiro, ela mexe na vida das pessoas. Mexe na segurança, inflação, com a carestia, ela mexe no endividamento cada vez maior das pessoas e, principalmente, no desemprego, que é o maior também na nossa história recente. Com a presidente Dilma na presidência da República não há caminhos para o Brasil. Por isso nós, na última semana, ao lado de todos os partidos de oposição, assumimos o nosso papel de estimular que as pessoas possam no próximo dia 13, e faço aqui também em Goiânia essa convocação, possamos estar indo às ruas para dizer um basta, um basta definitivo a tudo o que vem acontecendo no Brasil.
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