O zumbido anuncia: tem Aedes aegypti na área. Mas, dessa
vez, por uma boa causa. O mosquito vilão da atualidade ganhou uma nova missão
durante a blitz educativa que está movimentando o Hospital Infantil e
Maternidade Femina, em Cuiabá. Nesta semana, o hospital lança a "Gincana
Contra o Aedes" – um projeto que busca promover a conscientização e a
saúde de todos por meio de pequenas ações contra o mosquito Aedes aegypti.
Ao longo de um mês, um desafio será divulgado toda
quarta-feira para que os colaboradores do hospital desenvolvam naquele período.
Entre eles, estarão a elaboração de vídeos e músicas sobre o tema, assim como a
realização de ações dentro do hospital e na comunidade. Além disso, diversas
provas relâmpagos irão surgir para agitar ainda mais a gincana.
De acordo com a médica infectologista Kadja Samara Sousa, uma
das coordenadoras do projeto, a ideia surgiu após uma reunião com o Centro de
Vigilância Epidemiológico (CVE) – que tinha como objetivo discutir ações de
combate e prevenção ao Zika vírus no ambiente hospitalar. "As unidades
recebem pacientes infectados pelo Zika vírus e se, por acaso, existir o vetor
no ambiente, isso daria início a uma cadeia de transmissão. Portanto, é
necessário criar medidas de combate ao vetor", pontua Kadja Samara.
O projeto do Hospital Infantil e Maternidade Femina é
resultado da união do Núcleo de Segurança do Paciente, do Núcleo de Qualidade e
do Núcleo de Controle de Infecção Hospitalar. As inscrições para os
participantes foram abertas internamente no hospital e contam com a
participação de colaboradores de todos os setores do hospital. As melhores
equipes ao final da gincana serão premiadas por seu esforço na missão de
alertar e convocar a todos a para se unirem à causa.
"O objetivo é envolver toda a equipe do hospital e
desevolver ideias criativas de combate ao vetor. Acompanhar, orientar e
promover a interação entre colaboradores, pacientes e a comunidade ao redor.
Explicar de forma bem-humorada sobre as doenças transmitidas pelo Aedes e as
maneiras de preveni-las", pontua Kadja Samara.
Vale lembrar que o mosquito Aedes aegypti é o vetor transmissor da dengue, Zika vírus e febre
chikungunya. Em Mato Grosso, somente este ano, já foram registrados 7.097 casos
suspeitos de dengue, 4.053 casos suspeitos de Zika vírus e 192 casos suspeitos
de febre chikungunya.
Assessoria de Imprensa Hospital Infantil e Maternidade
Femina - ZF Press
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