O Plenário da Câmara dos Deputados rejeitou odestaque do Psol ao Projeto de Lei 3221/15, que pretendia excluir do texto dispositivo que garante às empresas associadas ao Comitê Olímpico Internacional (COI) explorarem o comércio nas imediações do parque olímpico e de outras arenas onde ocorrerão os Jogos Olímpicos de 2016.
Com a rejeição do destaque, foi concluída a votação do projeto. O texto aprovado é o parecer do deputado Indio da Costa (PSD-RJ) para a matéria, que contém medidas para implementar os compromissos assumidos pelo governo federal perante o COI e o Comitê Paralímpico Internacional (IPC) quando da escolha do País como sede das competições.
Apoio dos partidos
A exemplo de todos os líderes partidários, o líder do PPS, deputado Rubens Bueno (PR), apoiou o projeto. “O governo assumiu um compromisso, o nome do País está em jogo e nós temos que apoiar a iniciativa para que os jogos tenham sucesso e para que se tenha um legado para a juventude”, defendeu Bueno.
“Que o legado dê as condições necessárias para que se pratique esportes olímpicos no País”, completou Bueno, ao citar o exemplo de Londres, que, segundo ele, transformou uma área degradada da cidade em um centro esportivo e em um bairro com boa infraestrutura, após ter sido sede dos últimos jogos olímpicos.
Já o deputado Marcondes Gadelha (PSC-PB) disse que, por ser um evento global, as Olimpíadas são uma oportunidade para o País mostrar sua capacidade de organização. “Que não se continue a pensar que este é um país à deriva, desorientado, perdido em uma crise moral, econômica e social sem remissão. E, sobretudo, que não se repita o fiasco da Copa do Mundo”, disse.
Reportagem – Eduardo Piovesan e Murilo Souza
Edição – Pierre Triboli
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