
A medida é resultado de uma reunião realizada na manhã desta quinta-feira (03) com representantes da categoria. Eles vieram ao Parlamento Municipal buscar o apoio dos vereadores, tendo em vista que eles não obtiveram êxito com o secretário de saúde, Ary Soares.
Vale ressaltar que os enfermeiros estão em greve desde a última segunda-feira (29). De acordo com o presidente do Sindicato dos Enfermeiros da Capital, Djamir Soares, a categoria vem lutando pela reestruturação de seu PCCS há cerca de dois anos.
“A nossa luta vem desde 2014. Naquele ano disseram que o município já tinha extrapolado a Lei de Responsabilidade Fiscal (LRF), em 2015 foi elaborado um projeto e encaminhado para análise da Procuradoria. O prefeito ficou de encaminhar para a Câmara para votação, mas ele desistiu alegando que o impacto seria muito grande”, explica.
Conforme o Sindicato, inicialmente a revisão do PCCS dos enfermeiros geraria um impacto de R$ 1,4 milhão por mês. No entanto, a classe abriu mão da reposição inflacionária e do reajuste real de 5% ao ano, qual foi um acordo firmado judicialmente.
Isso fez com que fez este impacto cair para R$ 427 mil mensal. “Queremos apenas isonomia salarial com relação as demais categorias”, afirmou.O secretário-adjunto de saúde, Daod Mohd, também participou da reunião. Na oportunidade, ele disse que entende a luta dos enfermeiros, contudo, afirma que não pode atendeu ao pleito, uma vez que a pasta não possui financeiro para arcar com a demanda.
Diante disso, Julio Pinheiro garantiu que irá marcar uma audiência com o prefeito para tratar do assunto. O petebista garante que se for preciso votar uma suplementação para a pasta, a Câmara não se furtará de votar.
A intermediação entre Legislativo e Executivo ficará a cargo do 1º vice-presidente da Casa Leis, vereador Toninho de Souza (PSD). A intenção do social democrata é agendar uma reunião com Mendes já no início da próxima semana. “A partir de agora a mesa assume as negociações e toma o seguinte encaminhamento: a partir deste momento não se discute essa situação com mais nenhum secretario do município. A secretaria de Saúde já disse que chegou ao limite das negociações, não tem dinheiro para avançar. A secretaria de Gestão também já esgotou todos os caminhos. a posição agora é do prefeito Mauro Mendes”, finalizou.
Kamila Arruda
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