
"Não houve no primeiro trimestre deste ano a efetivação de temporários. O mercado de trabalho é reflexo da conjuntura e, como ela está desfavorável, há impacto direto no emprego", afirmou Cimar Azeredo, coordenador da pesquisa no IBGE.
No trimestre passado, o número de desempregados chegou ao recorde de 11,089 milhões, alta de 22,2% sobre o quarto trimestre. Em relação a um ano antes, o salto foi de 39,8%, o que representa 3,155 milhões de pessoas a mais procurando emprego.
Já o rendimento médio da população ocupada apresentou avanço de 0,3% no primeiro trimestre sobre o período anterior, mas queda de 3,2% sobre os três primeiros meses de 2015, para 1.966 reais. No primeiro trimestre do ano foram fechadas quase 320 mil vagas formais de trabalho, segundo dados do Ministério do Trabalho.
A pesquisa Focus do Banco Central, que ouve semanalmente uma centena de economistas, mostra que a expectativa é que o Produto Interno Bruto (PIB) sofra contração de 3,88% neste ano.
FC/rtr/abr/ots
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