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sábado, 30 de abril de 2016

"Debatedores defendem expansão da rede legislativa de rádio e TV"

Para o secretário de Comunicação da Câmara, deputado Cleber Verde, os veículos de comunicação da rede legislativa conferem mais transparência aos parlamentos
Divulgação
Comunicação - Rede Legislativa de Rádio e TV Digital no RS
Seminário em Porto Alegre debateu formas de ampliar a parceria em rádio e TV entre o Legislativo nas três esferas de governo
Parlamentares e especialistas debateram nesta sexta-feira (29) formas de ampliar a visibilidade e a transparência dos canais de rádio e TV digital da Rede Legislativa. O debate ocorreu durante seminário sobre o tema, em Porto Alegre (RS).
A iniciativa é fruto da parceria entre a Câmara dos Deputados, a Assembleia Legislativa do Rio Grande do Sul e a Associação Brasileira de Televisões e Rádios Legislativas (Astral).

Atualmente, mais de 50 milhões de brasileiros têm a possibilidade de assistir, de forma gratuita, às emissoras do Poder Legislativo. A Rede Legislativa transmite a programação das emissoras da Câmara dos Deputados, do Senado, das assembleias legislativas e das câmaras municipais.
Operando com sinal aberto em 18 capitais, a Rede Legislativa tem fortalecido sua presença no interior do País, sobretudo em São Paulo, onde está presente em 11 cidades, entre elas Campinas, Sorocaba e Mogi das Cruzes.
Para o secretário de Comunicação da Câmara, deputado Cleber Verde (PRB-MA), a Rede Legislativa fortalece a relação entre o deputado eleito e aqueles que o escolheram. Outro benefício dos sistemas de TV e rádio legislativa, segundo ele, é o de conferir transparência ao mandato parlamentar.
“Sabemos da importância que é poder, através da TV ao vivo, do próprio rádio, no carro ou em casa, acompanhar as comissões e o Plenário e poder ver e ouvir o seu parlamentar, o seu vereador e o seu deputado defender seus pontos de vista e apresentar suas proposições”, assinalou o secretário.
Cooperação
O vice-presidente da Astral, Rodrigo Lucena, afirmou que a iniciativa reforça a cooperação entre o Legislativo das três esferas de governo. “É uma experiência que permite às câmaras municipais terem seus canais de televisão e fazer esse diálogo mais próximo com a sociedade”, disse.

O representante do Ministério das Comunicações, Rodrigo Gebrim, observou que a discussão sobre a abertura do processo de impeachment foi um marco de visibilidade da TV Câmara. Ele acredita que o resultado pode sem ampliado para os legislativos estadual e municipal.
“É importante que essa transparência possa chegar a esses eleitores, para que eles tirem suas próprias conclusões ao ver o que está acontecendo ao vivo, sem a influência de uma mídia que é direcionada para um ou outro lado”, disse.
Conforme Gebrim, a pasta considera prioritária a expansão da Rede Legislativa. Ele informou que existem mil processos de consignação de canal feitos pela Câmara dos Deputados em tramitação e que o ministério já deu andamento a todos. “Não há nenhuma pendência”, disse.
Autonomia
A coordenadora da Rede Legislativa da Câmara, Evelin Maciel, destacou a necessidade de garantir a autonomia dos filiados à Rede Legislativa. Hoje, a Câmara dos Deputados é a única responsável pelo conteúdo que vai ao ar no sistema.

“Isso não é justo, até porque não existe nenhuma relação de hierarquia entre as casas legislativas”, ponderou. Ela informou que o próximo passo é apresentar ao Ministério de Comunicações proposta de norma específica para a Rede Legislativa.
Canal no Youtube
O deputado Cleber Verde também destacou a parceria gratuita entre a TV Câmara e o Google que permitiu maior transparência ao debate sobre o impeachment na Casa.

"A parceria nos permitiu, no processo de impeachment, ter mais de 3 milhões de brasileiros assistindo à TV Câmara pelo canal do Youtube, com picos de 160 mil pessoas assistindo em um dado momento a TV Câmara por este canal”, disse. “São possibilidades abertas a todas as câmaras que vão iniciar essa parceria para que as pessoas possam acompanhar em tempo real o que acontece no Parlamento", completou.
Reportagem – Emanuelle Brasil
Edição – Pierre Triboli

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