“Sabemos que a mudança virá (para a Assembleia), e nós, enquanto representantes públicos, estamos preocupados com os rumos da política de ciência e tecnologia, bem como a educação básica, nível superior, as bolsas e o fortalecimento das instituições. O debate é para contribuir e levar ao governo, a proposta daqueles que vivem isso diariamente, como forma de contribuir e auxiliar o Estado”, disse.
O secretário-chefe da Casa Civil, Paulo Taques foi categórico ao afirmar que o governo nunca cogitou a possibilidade de extinguir a Secitec, mas, admitiu que uma possível fusão, com a Secretaria de Estado de Desenvolvimento Econômico (Sedec), pode acontecer e citou o estado de São Paulo, como exemplo.
“Em momento algum, o governador Pedro Taques falou em acabar com a Secitec. O que acontece é que o governo precisa passar por uma reforma administrativa para economizar o dinheiro público, gastar menos e gastar melhor. A fusão de duas Pastas não fará com que elas percam o seu propósito principal, ela continuará fazendo e fomentando a pesquisa, inovação, ciência e tecnologia. Sobre a Fapemat nunca houve nenhuma discussão para extingui-la”, garantiu.
O secretário aproveitou o momento e convidou todos os professores da Universidade Estadual de Mato Grosso (Unemat), sindicatos e associações, para uma reunião com o governador, nesta quarta-feira (13), no Palácio Paiaguás.
Criada em 2002, a Secitec tem o orçamento em R$ 49 milhões, contudo, este ano já sofreu um corte de 25%. A Pasta é responsável por nove escolas, tendo um total de 6 mil alunos. A Unemat hoje conta com uma estrutura de 13 campi, que abriga mais de 16 mil alunos. São 1,2 mil professores, destes, 848 efetivos e 352 contratados, além de 640 técnicos. A instituição tem o orçamento de aproximadamente R$ 300 milhões. Já a Fapemat conta com R$ 38 milhões, que são investidos através de bolsas de iniciação científica e doutorado, sendo aproximadamente 570 bolsas.
Foto: Marcos Lopes
Lis Ramalho
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