Quando descobre que está grávida, toda mulher deseja e busca o que é melhor para o seu bebê. Contudo, na hora de escolher o tipo de parto, mais da metade das gestantes brasileiras, segundo dados do Ministério da Saúde, preferem a cesariana e o motivo de muitas delas é o medo de sentir a dor do parto normal. O médico e coordenador da equipe de anestesia do Hospital Santa Rosa, Cássio Arruda Régis, explica que no trabalho de parto há progressivas contrações do útero e dilatações do colo uterino, o que faz com que a intensidade da dor aumente e diminua constantemente. "Todos sabemos que o parto normal é o melhor tanto para a mãe como para o bebê. Mas por causa de relatos de partos doloridos contados por nossas avós e até mesmo nossas mães, adicionado aos gritos e expressões de sofrimento que são retratados em filmes e novelas, ficou estabelecido que parto normal é sinônimo de dor insuportável. Mas não é! Toda mulher pode e tem o direito de dar a luz de forma natural, tranquila e com menos dor possível".
Cássio destaca que hoje a parturiente pode contar com analgesia raquiana, peridural ou ambas combinadas, além de outros métodos que facilitam a chegada do bebê ao mundo e reduzem muito a dor física, tornando o parto menos traumático para a mãe e para a criança.
A raquidiana usa um volume muito menor de anestésico, tem ação praticamente imediata e é dada de uma vez só, com duração limitada. Já a peridural utiliza uma quantidade bem maior de medicamento anestésico, e é administrada continuamente por um cateter que fica nas costas, durante o tempo que for necessário. Via de regra, a raquidiana (ou ráqui) é usada nas cesarianas e às vezes nos partos vaginais, e a peridural, nos partos normais.
HUMANIZAÇÃO – Um parto sem dor pode começar ainda no pré-natal, quando a mãe recebe a atenção do seu obstetra, deve se atentar à alimentação, praticar exercícios e sempre buscar o máximo de informações. “A tranquilidade da mulher é primordial na hora do nascimento, não importa se será via vaginal ou cesariana”, enfatiza Cássio.
Na hora do parto, vale tudo para que a mãe se sinta confortável. Exercícios de respiração, massagens, ducha quente nas costas, música e iluminação suaves, alongamentos, ioga, pilates, meditação, caminhada ou até mesmo dançar. Contudo, afirma o anestesista, é necessária uma equipe humanizada para ampará-la.
“Naquele momento em que a mulher está prestes a colocar seu filho no mundo, seja na maca do centro cirúrgico ou em um quarto esperando a hora dele resolver sair, ela está vulnerável e com milhões de sentimentos em sua cabeça. O que ela mais precisa é de pessoas que lhe deem atenção, carinho e estejam dispostas a fazer tudo com muito amor. A humanização não está somente no procedimento, está no coração do obstetra, do anestesista, do pediatra, da enfermeira, do maqueiro e de toda equipe envolvida”, explica.
Cássio destaca ainda que até a cesariana deve ser humanizada, com anestesia adequada para a mulher sinta o momento que seu bebê está nascendo e que a equipe médica deixe que ela participe do parto, conversando e explicando tudo que acontece a sua volta.
SALA DE PARTO – Como o ambiente é essencial para o bom desenvolvimento de um parto normal, o Hospital Santa Rosa conta com uma suíte preparada especialmente para parto humanizado, de acordo com as diretrizes da Agência Nacional de Saúde (ANS).
Além de banheira com água na temperatura ideal para aliviar as dores, banqueta ergonômica para a gestante e um projeto de iluminação baseado em um estudo de cromoterapia, a mãe também pode incrementar o ambiente com a música de sua preferência e até levar velas e aromatizantes que a façam se sentir mais confortável.
Além de todo o conforto, equipamentos e equipe treinada, a suíte está integrada ao hospital oferecendo todo o aparato médico e tecnológico incluindo uma nova e moderna Unidade de Terapia Intensiva (UTI) neonatal para garantir toda segurança necessária à mãe e ao bebê durante e após o procedimento.
A iniciativa do Hospital busca ainda incentivar o parto normal. Segundo a Organização Mundial de Saúde (OMS), o índice razoável de cesáreas é de 15% dos nascimentos. No Brasil, 55,6% dos 2,9 milhões de partos realizados anualmente são cirúrgicos. Na saúde suplementar, essa distorção é ainda maior: 84,6% dos partos foram cesáreos.
Assessoria de Imprensa Hospital Santa Rosa - ZF Press
Nenhum comentário:
Postar um comentário