Outro ponto observado pela fiscalização foi a qualidade nos registros de prontuário. “Notamos a existência de qualidade no controle da rotina de acompanhamento dos profissionais por parte da coordenação”, fez questão de frisar Flaviana, ao lembrar da observância de outros aspectos, como a legalidade da atividade profissional, ou seja, se todos estão devidamente registrados no Conselho.
A fiscalização também avaliou o respeito às atribuições privativas do enfermeiro, o dimensionamento da quantidade de profissionais para cada paciente, bem como o trabalho de supervisão, elaboração de escala e a Sistematização da Assistência de Enfermagem (SAE). “Queremos firmar uma parceria com a educação continuada do Hospital”, disse Patrícia Costa, fiscal do Conselho, destacando a importância da qualificação constante e da troca de experiências.
A fiscal disse que é comum encontrar condições de trabalho desfavoráveis e profissionais desmotivados com os baixos salários no setor público. “E o que percebemos no São Benedito é uma vontade muito grande de produzir, de fazer. Isso interfere diretamente nos cuidados com os pacientes. E o que nós preconizamos é justamente a luta por uma enfermagem de qualidade, de excelência”.
Já Andreia Reveles, que é responsável pelo setor de Enfermagem do Hospital, destacou a observância à Lei 7.498/86, que regulamenta o exercício profissional, bem como às Resoluções 374/2011 e 518/2016 do Conselho Federal de Enfermagem (Cofen), que tratam das diretrizes na conduta da categoria. “Lidamos com vidas, que é o bem mais precioso neste mundo. Por isso é imprescindível ter cuidado com cada detalhe, para que o paciente evolua”, considerou.
Coren/MT - Com mais de 40 anos de existência em Mato Grosso, o Conselho realiza, em média, cerca de 190 fiscalizações de rotinas em unidades de saúde na Capital e cidades do interior. Atualmente, existem mais de 24 mil profissionais habilitados atuam no Estado.
Por Hugo Fernandes
Da Assessoria
Foto: Marcos Vergueiro
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