
A GBU-43/B (Guided Bomb Unit, ou Unidade de Bombardeio Guiada) nunca havia sido utilizada. Ela também é conhecida pelo nome de Massive Ordnance Air Blast Bomb (MOAB, sigla que, em inglês, é idêntica à da expressão "mother of all bombs", ou "mãe de todas as bombas").
A MOAB foi desenvolvida entre 2002 e 2003 pelo Laboratório de Pesquisa da Força Aérea Americana (AFRL, no original). Ela é a sucessora da bomba não guiada BLU-82-B, conhecida como Daisy Cutter e utilizada na Guerra do Vietnã. Suas origens estão nas bombas Tallboy e Grand Slam, desenvolvidas pelos britânicos durante a Segunda Guerra Mundial para destruir alvos nazistas. O primeiro teste da MOAB foi em 2003.
A arma de 9,8 toneladas é a mais potente bomba não nuclear do arsenal dos Estados Unidos. Ela contém 8,48 toneladas do explosivo H6 (uma mistura de ciclonita, TNT e pó de alumínio), o equivalente a 11 toneladas de TNT. A MOAB explode antes de alcançar o solo, gerando uma cratera de 150 metros de diâmetro e uma enorme onda de pressão.
A MOAB tem 9,14 metros de extensão e diâmetro de 1 metro, o que, segundo o site GlobalSecurity, torna-a também a maior arma guiada por satélite da história. Ela é lançada de um avião cargueiro, como o Hércules C-130, e guiada até o seu alvo por GPS. No lançamento é usado um paraquedas de frenagem, que logo é descartado.
AS/ap/afp/rtr/ots
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