O senador republicano apresentou, ainda como deputado federal, o projeto para criação da UFR – que, na prática, se desmembraria da Universidade Federal de Mato Grosso. O campus de Rondonópolis é o segundo maior do Estado, ficando apenas atrás da sede, em Cuiabá. O projeto, na época, passou pela Comissão de Educação e foi à indicação do presidente da República.
“Trabalhamos junto à Presidência da República, conversamos muito com a presidente Dilma e, felizmente, ela aprovou a indicação e editou o projeto para que tramitasse no Congresso Nacional” – explicou.
Agora, segundo o senador, o projeto só depende de aprovação da Comissão de Finanças e Tributação da Câmara. A proposta já teve parecer favorável do Ministério do Planejamento e do Ministério da Educação. Contudo, os parlamentares entenderam ser necessário pedir um novo relatório mais detalhado, em função do momento de crise por que passa o País hoje.
Além da conversa com o ministro da Educação, Wellington Fagundes informou que pretende ainda conversar mais uma vez com o presidente da República e com o próprio ministro-chefe da Casa Civil, Eliseu Padilha. “Todos eles sabem desta nossa luta de muito tempo” – acrescentou o senador. Depois de aprovado pela Câmara, o projeto tramitará no Senado, onde já conta com o apoio da bancada de Mato Grosso, principalmente no sentido de dar agilidade nas comissões temáticas.
Ao registrar no Senado a reportagem do jornal “A Tribuna”, que trata da questão, Fagundes ainda se colocou à disposição do Comitê Pró-Universidade Federal de Rondonópolis, que pretende marcar nova reunião, nesta semana, para redefinir estratégias de fortalecimento da pauta para votação na Câmara dos Deputados. Ele endossou as palavras da professora Andréa Santos, que destacou a importância do projeto para dar autonomia administrativa à universidade, com ampliação da oferta de cursos, melhoria das estruturas, incremento na economia e desenvolvimento regional.
“Quero deixar muito claro: isso não vai diminuir os recursos da nossa universidade-mãe, em Cuiabá. Hoje, a Universidade Federal de Mato Grosso tem o campus central na capital;; em Rondonópolis, o mais antigo; depois, foi criado, mais recentemente, o campus de Sinop; e temos também o campus de Várzea Grande. Então, a criação desse novo centro de ensino superior vai, inclusive, facilitar que a universidade descentralize o seu trabalho e esteja mais próxima da região para tomar as decisões” - disse.
RODOVIAS DE MT – O senador Wellington Fagundes ainda ressaltou a publicação do jornal “A Tribuna” no que diz respeito ao trabalho que o Departamento Nacional de Infraestrutura e de Transporte (DNIT) em Mato Grosso, no desentrave de vários projetos de obras rodoviárias que contemplam a região de Rondonópolis, direta ou indiretamente.
O jornal informa que a expectativa é de que, a partir do próximo mês, os usuários das estradas comecem a contemplar os resultados dessas intervenções, como em relação à retomada das obras de duplicação da BR-364/163, entre a Serra de São Vicente e Cuiabá, que estavam com os serviços paralisados.
Da Assessoria
Foto:Jefferson Rudy/Agência Senado | Ascom WF
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