A proposta do parlamentar, apresentada em plenário, está sob análise do mérito na Comissão de Saúde, Previdência e Assistência Social. De acordo com Maluf, o AVC é ainda negligenciado e a população não sabe como agir em casos de quadros agudos. Por isso, a proposta busca garantir o acesso às informações básicas.
“É uma doença que causa incapacidade motora em pessoas de várias faixas etárias, deixando-as, às vezes, incapacitadas às tarefas mais básicas. Em função disso, a proposta oferta campanhas educativas e o desenvolvimento de políticas que viabilizem o acesso a medicamentos e a tratamentos”, explicou Maluf.
No Brasil, segundo dados da Organização Mundial da Saúde, a cada cinco minutos uma pessoa morre vítima de acidente vascular cerebral, totalizando pouco mais de 105 mil mortes ao ano.
Conforme dados divulgados na Biblioteca Virtual em Saúde, do Ministério da Saúde em 2016, de uma pesquisa nacional de saúde realizada em 2013, apontam 2,231 milhões de pessoas com AVC e 568 mil com incapacidade grave.
A prevalência pontual foi de 1,6% em homens e 1,4% em mulheres, e a de incapacidade 29,5% em homens e de 21,5% em mulheres. A prevalência aumentou com a idade, nos menos escolarizados, residentes da zona urbana sem diferenças pela cor da pele autodeclarada.
De acordo com a medicina, são diagnosticados dois tipos de AVC: o isquêmico e o hemorrágico. Neste, há presença de sangramento, com possibilidade de atingir outras áreas do corpo. O isquêmico ocorre pela interrupção do fluxo sanguíneo a determinada região do cérebro, afetando as funções dessa região.
O AVC, de acordo com a justificativa da proposta, ocorre em decorrência do entupimento ou rompimento sanguíneo, que interrompe a circulação adequada de sangue para o cérebro, apresentando os sintomas de fraqueza ou dormência de um lado do corpo, dificuldade de falar e entender, perda súbita da visão e a dificuldade de coordenação.
ELZIS CARVALHO
Secretaria de Comunicação
Foto: Maurício Barbant
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