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terça-feira, 12 de setembro de 2017

"Alemanha descumprirá metas climáticas para 2020, diz estudo"

Em Jänschwalde, usina elétrica de linhitoAo não conseguir reduzir emissões de gases poluentes em 40% até o fim da década, país coloca em risco reputação de líder mundial na luta contra as mudanças climáticas, afirma think thank. A Alemanha não conseguirá cumprir as próprias metas climáticas estabelecidas para 2020, segundo um novo estudo divulgado pelo think thank Agora Energiewende, cujo foco é a chamada "virada energética" do país. A Alemanha se comprometeu a reduzir as próprias emissões de gases de efeito estufa em 40% até 2020, em comparação com os níveis de 1990. Mas o Agora calcula que, sem novas medidas drásticas, o país conseguirá apenas uma redução de entre 30% e 31%. Diante de tal projeção, o think thank considera que a Alemanha está arriscando sua reputação como líder na luta global contra as mudanças climáticas. "O fracasso da meta climática de 2020 não vai apenas prejudicar o clima, mas também o papel internacional da Alemanha", disse o diretor do Agora, Patrick Graichen, em comunicado. A Alemanha ajudou a negociar o Acordo climático de Paris, e usou sua liderança no G20 este ano – e no G7 em 2015 – para pressionar outras grandes potências econômicas a assumirem compromissos de redução de emissões de gases poluentes. A chanceler federal alemã, Angela Merkel, chegou a ficar conhecida como a "chanceler do clima". No entanto, os esforços internos deixam a desejar, dizem cientistas e ambientalistas. Graichen afirmou que o presidente dos Estados Unidos, Donald Trump – que ficou isolado durante o encontro do G20 em junho devido à sua resistência em relação a medidas de proteção do clima – ficaria feliz em esfregar na cara da Alemanha o fracasso em relação às metas.
Novo governo precisa agir
"Apenas 30% em vez de 40% menos dióxido de carbono não é apenas um pequeno desvio da meta, é uma falha espetacular em relação ao objetivo de 2020", afirmou Graichen. Para voltar aos trilhos, o instituto Agora pede que a Alemanha adote um programa de emergência "Proteção do Clima 2020" o mais rápido possível após a eleição legislativa no final deste mês. A organização acredita ainda que, se a Alemanha quiser ter chance de cumprir o prazo de 2020, o novo governo precisa agir rapidamente para aplicar novas medidas na primeira metade de 2018. Até 2016, as emissões na Alemanha haviam caído 28% em comparação com 1990. O governo alemão já admitiu ser improvável atingir a meta de 2020, prevendo um corte de 35% nos gases poluentes. Mas a nova análise sugere que esse número é otimista demais. Se continuar como está, a Alemanha ficará a 120 milhões de toneladas de CO2 de distância do objetivo, aponta o Agora Energiewende. O think thank atribuiu a responsabilidade pelo grande desvio da meta a erros nos cálculos dos preços de petróleo e gás, que ficaram abaixo do esperado, assim como ao crescimento econômico e populacional da Alemanha acima do previsto.Hora de abandonar o carvão? Desde 2000, a Alemanha registrou um crescimento impressionante na produção de energia eólica, solar e a partir de biomassa. No ano passado, as energias renováveis foram responsáveis por cerca de um terço da eletricidade consumida no país. Porém, a Alemanha ainda depende muito do carvão como fonte de energia – em particular o lignito, extraído no próprio país. Ambientalistas argumentam que apenas um abandono rápido da energia baseada no carvão, na linha da decisão da Alemanha de deixar de usar energia nuclear, demonstraria que a Alemanha deve ser levada a sério no que diz respeito ao combate ao aquecimento global. Até agora, o impacto econômico nas regiões de mineração de carvão na Alemanha impediu políticos no país de se comprometerem com um prazo para largar de vez o combustível poluente. Em resposta ao estudo do Agora Energiewende, Sabine Minninger, da ONG Brot für die Welt, classifica de irresponsabilidade o fato de a Alemanha não atingir suas metas enquanto os países mais pobres do mundo já sofrem com os impactos das mudanças climáticas. Minninger citou as recentes inundações na Ásia e afirmou que, "sem um abandono do carvão, esses desastres vão aumentar de forma descontrolada".
Sucesso pode depender do resultado da eleição
A transição de combustíveis fósseis para energias renováveis tem ampla adesão da população alemã e o apoio de todos os grandes partidos políticos. Mesmo assim, posições sobre como essa transição deveria ser implementada variam de partido para partido.
Espera-se que Merkel continue à frente do governo alemão após as eleições legislativas do próximo dia 24 de setembro. Mas ainda é uma incógnita qual partido – ou quais partidos – dividirão o poder na provável coalizão com a União Democrata Cristã (CDU) da chanceler federal.

Autoria Ruby Russell (rk)cp

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