Assembleia Legislativa do Estado de Mato Grosso

Assembleia Legislativa do Estado de Mato Grosso
Av. André Maggi nº 6, Centro Político Administrativo

Assembleia Legislativa do Estado de Mato Grosso

Assembleia Legislativa do Estado de Mato Grosso
X SIMPÓSIO SOBRE DISLEXIA DE MATO GROSSO “TRANSTORNOS DO NEURODESENVOLVIMENTO”

quarta-feira, 27 de setembro de 2017

"CCJ deve decidir nesta quarta-feira o relator e o rito para segunda denúncia contra Michel Temer"

Reunião Ordinária. Dep. Rodrigo Pacheco (PMDB - MG)O presidente da Comissão de Constituição e Justiça e de Cidadania, deputado Rodrigo Pacheco (PMDB-MG) disse nesta terça-feira (26) que somente a partir de amanhã será escolhido o relator da denúncia (SIP 2/17) contra o presidente Michel Temer e os ministros Eliseu Padilha (Casa Civil) e Moreira Franco (Secretaria-Geral).
Questionado sobre como será o rito de análise da denúncia, Pacheco afirmou que deve ser o mais próximo possível da primeira denúncia, votada pela CCJ em julho. Em agosto, o Plenário negou autorização ao Supremo Tribunal Federal para processar o presidente da República por crime comum. “Apenas precisamos definir com os coordenadores dos partidos quais os procedimentos quanto ao que é particular dessa denúncia e que ainda não havíamos discutido”, disse.

Dúvidas
Entre as questões a resolver está o fato de que desta vez há três denunciados, que terão de ser notificados em separado e deverão apresentar três defesas, o que modificará os prazos da comissão. “Ainda não definimos se os advogados de cada acusado terão o mesmo tempo que o relator, como foi definido da primeira vez, por exemplo”, explicou o presidente da CCJ.

Segundo Pacheco, o prazo para a defesa, de dez sessões do Plenário, só deve começar após a notificação de todos os três denunciados, e o prazo para que a CCJ analise a denúncia, de cinco sessões, só começa a contar quando a terceira defesa for entregue à comissão.
Desmembramento
O deputado Alessandro Molon (Rede-RJ) questionou a decisão de não separar os processos em três e sugeriu uma consulta formal ao Supremo, para saber se é possível esse desmembramento. “Apesar de serem os mesmos tipos penais e os mesmos crimes, cada um tem imputação diferente, e os fatos não são os mesmos”, disse.

Pacheco respondeu que não há nada definido na CCJ, mas deve levar em conta a avaliação da Secretaria-Geral da Mesa, que decidiu por apenas um processo, com apenas um relator. “A CCJ tem um papel importante, de orientação jurídica e constitucional, e estamos fazendo um estudo para saber se essa é a melhor forma, e se houver mudança vamos fazê-la junto à SGM”, disse.
Reportagem - Marcello Larcher
Edição - Ralph Machado

Nenhum comentário:

Postar um comentário