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sexta-feira, 22 de setembro de 2017

"MOÇAMBIQUE: Aumento de tarifas dos semicoletivos em Maputo preocupa usuários"

defaultNova tarifa dos "chapas" foi aprovada, mas ainda não tem data para entrar em vigor. Valor poderá chegar a 15 meticais, o equivalente a 0,19 cêntimos de euro. População reclama da prestação do serviço. Os usuários dos transportes semicoletivos em Maputo vão pagar mais caro pelo serviço. A Assembleia Municipal da capital moçambicana aprovou nesta quarta-feira (20.09) uma nova tarifa para os chamados "chapas". Assim, o chapa passará a custar entre os 10 e os 15 meticais, o equivalente a 0,8 e 0,19 cêntimos de euro, respetivamente. O município ainda não divulgou quando as novas tarifas devem entrar em vigor, mas a população já desaprova o aumento. Edmundo Manhique vive no bairro de Mateque, a mais de 15 quilômetros a norte da cidade de Maputo. Para chegar ao centro da capital moçambicana tem de fazer quatro ligações – um problema que, segundo ele, vai permanecer. "Devia-se pensar mais em controlar o encurtamento de rotas e não agravar os preços", critica.
Preocupações
O preço do transporte deverá subir para 10 e 15 meticais para distâncias entre 10 a 20 quilômetros, respetivamente. Edmundo Manhique, trabalhador das obras públicas, refere que estes preços vão obriga-lo a apertar mais o cinto. O que dificulta a gestão do seu salário mensal, que equivale a cerca de 40 euros. "Aquilo que eu ganho para suprir as minhas despesas acho que não vai chegar. Acho que estarei numa fase em que vou tratar tudo indo a pé para suprir as minhas necessidades. Faço muitas deslocações dentro da cidade. Acho que aquilo que ganho não vai corresponder", lamenta.No terminal de chapas, no bairro de Ferroviário, a seis quilômetros da cidade de Maputo, Henriques Mate afirma que, na prática, com as ligações que faz já paga o preço que agora foi anunciado pela Assembleia Municipal. Mate receia que os 0,8 cêntimos de euro que atualmente paga pelas ligações que faz poderão um dia subir para o dobro, quando os chapas voltarem a encurtar as rotas. "Se eu sair daqui até ao bairro Ferroviário com este valor atual eu é que vou sair a ganhar se se controlar a rota, mas se não se controlar os encurtamentos, não vou suportar porque eu já pagava com estes encurtamentos e era obrigado a pegar mais de dois chapas". Apanhar transporte nas primeiras horas da manhã em Maputo é um autêntico bico d´obra por causa dos encurtamentos de rotas. Por isso Raúl Manganhela entende que mais importante do que agravar os preços é controlar o cumprimento das rotas. "Os que lideram é que devem controlar para chegarem ao destino. Quanto ao valor não é muito grave, mas deve-se controlar o destino, onde começa e onde termina".
Bus in Maputo"Encurtamentos não vão reduzir"
Para os transportadores semicoletivos,o aumento da tarifa do serviço já devia ter acontecido há muito tempo. Alguns entendem que o preço devia ser mais caro, entre os 0,15 e os 0,20 cêntimos de euro.
O motorista Armando Chiconela diz que, com este aumento, os encurtamentos não vão reduzir. "O que faz com que os motoristas encurtem as rotas é por causa dos preços que não compensam para algumas rotas. Fazem essas todas as manobras para cobrirem as receitas". Também Daniel Tembe, outro motorista, não está satisfeito com a nova tarifa de transporte. O ideal, defende, seria subir para um mínimo de 0,20 cêntimos de euro, devido aos custos de operação. "Há quem pega na cabeça porque pensa que é muito. Mas se formos a ver a vida de um transporte de um mini bus, ou de um grande carro, esse valor é insignificante. Se for a trocar esses 15 meticais por dólar, quantos dólares são?", pondera.
O vereador do município de Maputo para a área dos transportes, João Matlombe, diz que a nova tarifa continua ainda assim muito aquém de cobrir os custos operacionais. Matlombe garante que vai continuar a negociar com as empresas para melhorar o setor dos transportes na capital. "A revisão da tarifa vai impulsionar o setor privado a investir nos transportes".
Romeu da Silva (Maputo)cp

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