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segunda-feira, 25 de setembro de 2017

"Moçambique: Dhlakama anuncia acordo com Presidente para eleição de governadores"

defaultSegundo o líder da RENAMO, o acordo prevê que, a partir de 2019, os governadores provinciais passem a ser eleitos e não nomeados pelo Presidente da República."Conseguimos! Em 2019 teremos governadores eleitos! Da RENAMO, do MDM, da FRELIMO e, se calhar, dos outros partidos”, anunciou satisfeito o presidente da Resistência Nacional Moçambicana (RENAMO), Afonso Dhlakama. O anúncio foi feito no sábado (23.09) durante uma reunião da comissão política da RENAMO na Gorongosa, numa das raras aparições públicas do líder da principal força da oposição moçambicana.  Note-se que foi há cerca de um ano e meio que Dlhakama se refugiou, mais uma vez, na serra da Gorongosa, no centro de Moçambique.Afonso Dhlakama anunciou que chegou a acordo com o Presidente moçambicano Filipe Nyusi para a eleição de governadores provinciais, uma antiga reivindicação do seu partido. Os governadores, disse, vão passar a ser eleitos já a partir das eleições gerais de 2019. "É um acordo entre o Dhlakama e o Nyusi. Nós aprovámos!", garantiu o líder da oposição. O líder da RENAMO sempre defendeu que os governadores fossem eleitos diretamente pelo povo. Com regozijo, sublinhou que a sua determinação valeu a pena: "Deveu-se isto à minha determinação, a esta coragem. Pareço um maluco nas serras, nas montanhas, mas deu o resultado." O líder da oposição referiu que, graças ao acordo, o projeto de descentralização da RENAMO deverá ser aprovado quando chegar à Assembleia da República, que tem maioria da Frente de Libertação de Moçambique (FRELIMO).

FRELIMO remete declarações para Nyusi
Entretanto, o porta-voz da FRELIMO saudou a forma fluida do diálogo para a paz com a RENAMO e remeteu para o Presidente Filipe Nyusi detalhes sobre o acordo anunciado por Dhlakama. "Este diálogo tem estado a fluir muito bem, ao mais alto nível, e nós pensamos que é para esse nível que temos que remeter qualquer tipo de apreciação detalhada", referiu, no domingo (24.09), António Niquice, secretário para a mobilização e porta-voz do partido no poder.António Niquice acrescentou que um "sinal inequívoco" do diálogo construtivo já tinha sido dado no início de agosto com a visita do Presidente da República e líder da FRELIMO, Filipe Nyusi, a Dhlakama, na serra da Gorongosa, onde o principal rosto da oposição se encontra refugiado. Nyusi "foi visitar um irmão" num processo "de aproximação das famílias moçambicanas", lembrou António Niquice. Apesar de Governo e RENAMO terem assinado em 1992 o Acordo Geral de Paz e um segundo acordo em 2014 para a cessação das hostilidades militares, Moçambique vive ciclicamente surtos de violência pós-eleitoral, devido à recusa do principal partido da oposição em aceitar os resultados, alegando fraude. Em maio, o líder da RENAMO anunciou uma trégua nos confrontos com as Forças de Defesa e Segurança por tempo indeterminado, após contatos com o chefe de Estado moçambicano.

Agência Lusa, António Cascais/cp

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