Todos os 193 Estados-membros da Assembleia Geral participam do debate geral na sede da organização em Nova York.O presidente da República, Michel Temer, reafirmou o engajamento do Brasil com o diálogo e o multilateralismo no enfrentamento de problemas mundiais, em discurso nesta terça-feira (19), em Nova York.
Por tradição, o Brasil é o País que abre o debate geral da Sessão da Assembleia Geral da Organização das Nações Unidas (ONU). "Neste momento da história, de tão marcados traços de incerteza e instabilidade, necessitamos de mais diplomacia e negociação – nunca menos. De mais multilateralismo e diálogo – nunca menos. Certamente necessitamos de mais ONU – e de uma ONU que tenha cada vez mais legitimidade e eficácia", afirmou. Temer reforçou a importância da diplomacia e da redução do protecionismo para desenvolver a economia global e reduzir injustiças sociais. Para o presidente, o momento não é de apostar em ideias que já se mostraram equivocadas no passado, a exemplo do próprio protecionismo. Temer defendeu, então, que o caminho do desenvolvimento deve passar pelo engajamento no comércio internacional. Outro ponto abordado pelo presidente foi a necessidade do desarmamento nuclear e da pacificação entre os países. Temer condenou os recentes testes nucleares e missilísticos na Península Coreana, ao afirmar que “é urgente definir encaminhamento pacífico para situação cujas consequências são imponderáveis”.
Economia e meio ambiente
Com o avanço nas reformas estruturaise a superação da pior recessão da história, o Brasil atravessa um momento de “transformações decisivas” e de retomada na credibilidade na economia. A retomada da responsabilidade fiscal a partir de reformas estruturais recuperou a capacidade do governo federal de levar adiante políticas sociais e de gerar emprego. O resultado é um País mais aberto ao mundo e com uma política externa mais universal, avaliou Temer.Aliado à recuperação fiscal, Temer ressalta a responsabilidade social do governo. Nela, está presente a proteção ao meio ambiente. Dados do último ano indicam diminuição de mais de 20% do desmatamento na Amazônia. Os números mostram o comprometimento do País com a Agenda 2030 e com os Objetivos de Desenvolvimento Sustentável, assim como no combate à mudança do clima e na defesa do Acordo de Paris. O Brasil está na vanguarda da economia de baixo carbono, já que mais de 40% da matriz energética do País é limpa e renovável, média três vezes maior que a mundial.
Planalto
Beto Barata/PR
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