"Vivo é colocada na berlinda e terá que se explicar à AL"


Deputado Barranco cobra investimentos no interior e qualidade nos serviços móveis. O deputado Valdir Barranco (PT) voltou a cobrar explicações sobre a má qualidade dos serviços ofertados pelas empresas de telefonia móvel em Mato Grosso. Na sessão matutina desta quarta-feira (27), Barranco dirigiu as reclamações à Vivo e apresentou requerimento à mesa diretora para que a empresa preste esclarecimentos. Semana passada, quem esteve na berlinda foi a Oi que ainda não se manifestou. “A falta de compromisso destas empresas para com o consumidor é evidente.
O sinal de telefonia móvel entregue por elas é péssimo, bem como o acesso à internet ou do compartilhamento da mesma entre celulares. Além disso, a internet via DSL também é muito ruim, bem como a transmissão do sinal via wi-fi. Não é possível que cobrem um valor tão alto pela prestação dos serviços e ofereçam produtos tão ruins. Estou cobrando explicações e o comprometimento das empresas com a melhoria dos serviços”, disse o deputado. Barranco lembrou que as operadoras foram alvo de CPI realizada pela Assembleia Legislativa em 2014 que ao final originou um Termo de Ajustamento de Conduta assinado pelo Ministério Público Estadual, AL, Procon, OAB/MT, Defensoria Pública e as operadoras Vivo, Tim, Oi e Claro. “Ficou acertada a melhoria dos serviços e a ampliação da cobertura no estado, inclusive levando sinal para os municípios mais distantes e distritos mato-grossenses. Pra se ter uma ideia, a Vivo até hoje não atende 67 localidades incluídas no edital de licitação 004/2012, da Anatel, vencido pela empresa. Queremos soluções urgentes!” Em Tempo – Na mesma sessão ordinária, o deputado Valdir Barranco apresentou indicação ao Governo para que construa uma ponte de concreto sobre o Rio São João. “Esta cobrança tenho feito há tempos. O governo se comprometeu e não cumpriu. Agora, a ponte de madeira que dava acesso ao município via MT 208 o ligando a Alta Floresta e ao resto do Estado caiu deixando a cidade isolada. É preciso comprometimento e agilidade por parte do executivo”, concluiu Barranco.
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