Levantamento recente com mais de 2 mil participantes confirma que problema é abrangente também na Alemanha. Parlamento Europeu e de Londres anunciam inquéritos. Denúncias sob hashtag #MeToo se acumulam. Encorajadas pelo escândalo em torno do produtor de Hollywood Harvey Weinstein, mulheres de todo o mundo levam a público suas experiências com assédio sexual. Também na Alemanha o problema é difundido: segundo uma pesquisa do instituto YouGov, sob encomenda da agência de notícias DPA, 43% das alemãs já foram sexualmente coagidas ou assediadas.
Onda de denúncias dos EUA à UE
O Parlamento Europeu anunciou que encarregará especialistas externos de conduzir uma investigação sobre o assédio sexual em suas alas. Colaboradores dos órgãos legislativos do Reino Unido e da Suécia igualmente divulgaram atos do gênero. Depois das revelações, na sexta-feira a primeira-ministra britânica, Theresa May, conclamou as mulheres a denunciarem assédios no Parlamento de Londres. "Todas as acusações serão levadas a sério", declarou um porta-voz do governo. Sob o hashtag #MeToo, nas últimas semanas numerosas mulheres têm demonstrado online quão abrangente o problema é, entre elas diversas estrelas de cinema e outros meios. Alguns homens também já admitiram ter praticado avanços. O estopim da onda de denúncias foi a revelação de que o influente produtor cinematográfico Harvey Weinstein teria praticado assédios sexuais contra mulheres por mais de três décadas. Entre as acusadoras estão as atrizes de primeiro escalão Gwyneth Paltrow e Angelina Jolie. Pelo menos seis outras o acusam de estupro. Em Nova York e no Reino Unido o caso já está sendo investigado, e contam-se com novas denúncias.
AV/afp,dpa/cp
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