
O Líbano sugeriu sanções dos Estados árabes contra os EUA para evitar a transferência da embaixada americana de Tel Aviv para Jerusalém. "Devem ser tomadas medidas cautelares contra esta decisão", disse o ministro das Relações Exteriores libanês, Gebran Bassil. "Em primeiro lugar, devem ser medidas diplomáticas, e depois políticas, seguidas de sanções econômicas e financeiras", afirmou. A Liga de Estados Árabes é formada por 22 países e as regiões autônomas palestinas. A Jordânia, por sua vez, concordou em reexaminar o tratado de paz assinado em 1994 com o Estado de Israel, em protesto contra a decisão americana – o país é uma das duas nações do mundo, ao lado do Egito, que têm um acordo de paz com o governo israelense. A agência de notícias oficial da Jordânia, Petra, informou que a decisão de reavaliar todos os pactos assinados com Israel, incluindo o tratado de paz, foi tomada pelo Parlamento jordaniano durante uma sessão que se concentrou em debater o anúncio de Trump de transferir a embaixada em Israel.
Netanyahu na Europa

Netanyahu, que também ocupa o posto de ministro de Relações Exteriores, acrescentou na nota: "Não aceitarei esta hipocrisia e, como sempre, inclusive neste importante fórum, representarei a verdade de Israel sem medo e com a cabeça erguida". Macron está entre os líderes que advertiram Trump contra a intenção de reconhecer Jerusalém como capital de Israel, rompendo o consenso internacional e a postura histórica dos Estados Unidos de que o futuro de Jerusalém tem que ser decidido num acordo de paz entre israelenses e palestinos. A União Europeia é muito crítica com a política de colonização israelense nos territórios palestinos ocupados e é defensora de uma solução de dois Estados nas fronteiras estipulada entre as partes em 1967.
RW/EFE/lusa/cp
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