
Após o impeachment da ex-presidente Dilma Rousseff, o PSDB foi da oposição à base do governo Temer, chegando a assumir quatro ministérios. Em menos de um mês, no entanto, dois ministros tucanos pediram demissão de seus cargos, ensaiando um desembarque do PSDB do governo.
Bruno Araújo deixou o Ministério das Cidades em novembro e, nesta sexta-feira, o ministro da Secretaria de Governo, Antonio Imbassahy, entregou sua carta de demissão a Temer. Ele não especificou o motivo da saída, mencionando apenas que surgiram "novas circunstâncias". Neste sábado, o até então presidente interino da legenda, Alberto Goldman, pressionou pela saída de Luislinda Valois do Ministério dos Direitos Humanos. Já o ministro das Relações Exteriores, Aloysio Nunes Ferreira, afirmou que deve permanecer no cargo ao menos até abril de 2018. O partido já tem sinalizado que pode deixar de vez o governo peemedebista, mas ainda não houve formalização. Havia a expectativa para uma definição sobre a permanência ou não da legenda durante a convenção neste sábado, mas o PSDB não deliberou sobre o assunto.
EK/abr/lusa/ots/cp
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