A REDE Sustentabilidade, junto com o PSOL, protocolaram no Conselho de Ética da Câmara na manhã desta quinta-feira (7) uma representação pela cassação do deputado Lúcio Vieira Lima (PMDB-BA) por quebra de decoro parlamentar no caso que envolve as malas com R$ 51 milhões, encontradas em Salvador pela Polícia Federal (PF). A representação é assinada pelo porta-voz do partido, Zé Gustavo, e pelos deputados Alessandro Molon (REDE-RJ), Aliel Machado (REDE-PR) e João Derly (REDE-RS). O deputado e líder da REDE na Câmara, João Derly, destacou que as denúncias, além de serem de crimes, não são compatíveis com a ética esperada de um parlamentar. “Acreditamos que alguém tão fortemente envolvido nesse esquema milionário de corrupção não pode seguir com mandato na Câmara”, disse. Já Alessandro Molon lembrou da proximidade entre Vieira Lima e o Presidente Michel Temer. “As acusações são gravíssimas e nós queremos com essas apurações feita no Conselho de Ética, poder chegar nas informações que confirmem que os crimes praticados envolvem diretamente o presidente da República”, afirmou.
Próximos passos
O Conselho de Ética deverá definir um relator para analisar o caso e o deputado escolhido fará um parecer acatando ou rejeitando os argumentos da representação. Caso o colegiado aprove um relatório favorável à cassação do mandato, o processo seguirá para votação no plenário principal da Casa. Na última terça (5), a procuradora-geral da República, Raquel Dodge, denunciou o deputado, seu irmão, Geddel Vieira Lima, e mais quatro pessoas ao Supremo Tribunal Federal (STF). A acusação é referente ao bunker de R$ 51 milhões, descoberto pela Polícia Federal no início de setembro.
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