
Yücel foi detido pela polícia em Istambul em 14 de fevereiro de 2017. Um mandado de prisão foi emitido pouco tempo depois e, no mês seguinte, ele foi transferido para a prisão de segurança máxima de Silivri. O jornalista foi acusado de promover, por meio de seus textos, "incitação ao ódio" e "propaganda terrorista". Por ele ter permanecido sob custódia das autoridades turcas sem uma acusação formal, vários representantes da imprensa e defensores de direitos humanos consideravam o correspondente um refém do governo presidido por Recep Tayyip Erdogan. O próprio líder turco se envolveu pessoalmente no caso de Yücel: "Ele é, realmente, um agente e um terrorista. Não é jornalista de jeito nenhum. E a embaixada alemã o escondeu durante um mês inteiro em sua residência de verão", acusou o presidente.
EK/afp/dpa/dw/cp
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