
Escândalos de corrupção
No poder desde 2009 e com mandato até 2019, Zuma já sobreviveu a várias moções de censura. Em agosto do ano passado, o Parlamento da África do Sul rejeitou uma moção contra o presidente. O novo impasse evidencia a desordem vigente no CNA, partido que foi o principal movimento contra o governo de minoria branca e que lidera a África do Sul desde o fim do apartheid, em 1994. Antes com o status moral de ser o partido de Nelson Mandela, o CNA teve sua popularidade abalada pelos escândalos de corrupção ligados a Zuma. O presidente é alvo de a quase 800 acusações por corrupção, entre elas as relativas a contratos de armas do final dos anos 1990 e a investigações por ter usado o Estado para favorecer empresários vinculados com concessões públicas milionárias. Ele nega as acusações. Em 2016, o Tribunal Constitucional da África do Sul obrigou Zuma a ressarcir o Estado em 500 mil euros gastos de forma irregular na reforma de sua residência particular.
LPF/ap/efe/afp/rtr/cp
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